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Empresa usa crise para negociar, diz sindicalista

O presidente da Federação dos Trabalhadores das Indústrias do estado de Santa Catarina (Fetiesc), Idemar Martini, disse que a crise financeira mundial virou assunto para as indústrias colocarem à mesa de negociação salarial e oferecer reajustes bastante aquém das expectativas.

Ele explica que a categoria que trabalha no setor têxtil em Blumenau e arredores, cerca de 25 mil trabalhadores, tem data-base em setembro e ainda não fechou uma negociação com o sindicato patronal por desentendimento no valor do aumento.

O sindicato dos trabalhadores iniciou as discussões pedindo 15% de reajuste nominal e o sindicato das indústrias ofereceu 8%, o que daria um ganho real de 0,85%, considerando um INPC de 7,15%. O sindicato paralisa desde segunda-feira parte da produção de uma das fábricas da Cremer e ontem parou parte de uma das fábricas da Hering em Blumenau.

O presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis e de Vestuário de Blumenau e região (Sintex), Ulrich Kuhn, também diretor de exportação da Hering, nega que a crise financeira mundial seja objeto de discussão na negociação salarial.

Ele diz que a discussão começou ainda no fim de julho, quando não se tinha as informações sobre a crise. "A proposta de 8% existe há três semanas", diz ele, destacando que se a crise fizesse parte da negociação, eles estariam discutindo a manutenção dos empregos ou não e não o salário.

Fonte: Valor Econômico

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