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Paraná registra recorde de empregos em setembro

O Paraná registrou um recorde no número de empregos com carteira assinada no mês de setembro. Foram criadas 17.404 vagas, sendo o melhor resultado para o mês desde 1992.

Nos nove meses deste ano o emprego formal cresceu 7,95%, com a geração de mais de 154 mil vagas, também o maior saldo dos últimos 16 anos. Com isso, o número estimado de trabalhadores formais no Estado chegou a 2 milhões de pessoas.

Esse cenário é reflexo de uma aceleração no número de empregos, que vem crescendo desde o ano passado. Mas apesar de positivo, a expectativa é que isso não se mantenha nos próximos meses, pelo menos, não nos mesmos patamares.

O nível do emprego formal no Estado cresceu em setembro 0,83%, contra 0,71% em agosto. Porém ficou abaixo do desempenho nacional, que foi de 0,91%. Com isso o Paraná ocupou a décima segunda posição entre os estados que mais geraram empregos, cuja liderança foi de Alagoas, que teve um crescimento de 16,18% - o menor desempenho foi de Roraima, com 0,16%.

Segundo o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), Sandro Silva, o crescimento menor do emprego no Paraná, quando comparado com a média nacional, está relacionado à entresafra da agricultura e à agroindústria, principalmente no interior do Estado.

Mas no acumulado do ano, o Paraná sobe para a sétima posição, cuja liderança foi do Mato Grosso, que teve variação de 11,36%. “Em relação ao número de vagas, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, e com uma geração de empregos acima da média nacional”, falou Silva. A média nacional foi de 7,20% e no Paraná, 7,95%. Entre os estados do Sul, o Paraná liderou, tanto em setembro, como no acumulado do ano.

Próximo cenário

Os setores que mais geraram empregos em setembro foram o comércio varejista, alimentos e bebidas, e serviços em hotéis e restaurantes. E ao contrário do que ocorreu nos meses anteriores a agosto, o maior número de admissões ocorreu na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e não no interior. Isso seria um dos reflexos das demissões no campo.

No acumulado do ano os setores de alimentos e bebidas, comércio varejista e construção civil foram os mais expressivos na geração de empregos, com a criação de 60.471 vagas, o que representa 39% de total de vagas do Estado. “Em outubro e novembro a tendência é que ocorra um crescimento nas vagas do comércio, reflexo das contratações para o final do ano”, avaliou Silva.

E apesar das boas expectativas, o economista acrescentou que o desempenho no número de empregos em outubro poderá ser inferior ao de setembro. Isso porque, a crise financeira internacional fez com que muitas empresas que atuam com exportações ou tinham empréstimos com cotação em dólar, começam a rever seus investimentos.

Fonte: Paraná Online

Desenvolvido por Agência Confraria

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