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AM: Sindicato dos Metalúrgicos diz que há risco de demissões

Preocupados com a possibilidade de demissões no Pólo Industrial de Manaus (PIM) por causa da crise financeira internacional, os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas começam a pensar em alternativas que possam auxiliar empresários e trabalhadores. Em entrevista, o secretário de Comunicação e Imprensa da entidade, Sidney Malaquias, informou que, na semana passada, o sindicato procurou o governador do estado, Eduardo Braga (PMDB), para apresentar uma proposta nesse sentido e pedir apoio.

Segundo Malaquias, se confirmada alguma decisão empresarial sobre demissões, a proposta sindical é de suspensão temporária dos contratos de trabalho - conforme a necessidade da empresa – e o ingresso imediato dos trabalhadores em algum curso de qualificação profissional oferecido com o apoio do sindicato e do governo estadual.

Curso de qualificação

"Há riscos de demissões e por isso já estamos com uma proposta. Queremos sair na frente e mostrar para os empresários que podemos não só ajudar os trabalhadores, mas também a eles. Nesse período, o trabalhador poderá fazer algum curso de qualificação profissional e receber o seguro-desemprego", declarou.

O sindicalista acrescentou que os trabalhadores do PIM, sobretudo os que atuam no setor de duas rodas e eletroeletrônicos (segmentos que mais empregam no pólo), estão preocupados com os reflexos negativos da crise mundial na economia brasileira e na produção das indústrias instaladas em Manaus.

"Ainda não sabemos quanto tempo essa crise vai durar e nem quanto tempo os efeitos dela poderão permanecer entre as indústrias brasileiras. Os trabalhadores têm se mostrado preocupados com as possibilidades de demissões. Estamos pedindo às empresas que tenham cautela antes de mandar qualquer pessoa embora. A empresa terá que ter cuidado e garantir que os selecionados tenham mais de seis meses de trabalho para poder receber o seguro-desemprego", completou.

Férias coletivas

Sidney Malaquias informou ainda que os 12 mil trabalhadores – de 18 empresas do pólo - que tiveram férias coletivas entre os dias 20 e 31 de outubro já voltaram a trabalhar normalmente.

O período de férias parciais de fim de ano estava anteriormente previsto para dezembro, mas foi antecipado pelas empresas sob a justificativa de que seria necessário desacelerar a produção por causa da diminuição no índice de vendas ao consumidor. Somente os segmentos de duas rodas e os metalúrgico anteciparam as férias coletivas no parque fabril da capital amazonense.

Apesar da preocupação do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, o presidente do Sindicato das Indústrias dos Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus (Sinaaes), Wilson Périco, ressaltou que neste momento nenhuma empresa do PIM está afetada pela crise mundial.

Estado de alerta

Ainda assim, disse que é preciso manter estado de alerta e de atenção diante das possibilidades negativas que podem chegar ao parque fabril em função do momento econômico mundial.

Ele se mostrou otimista quanto às alternativas apresentadas pelas autoridades monetárias internacionais e considerou que, nesse cenário, o Brasil se posiciona em uma situação mais confortável pela estabilidade de sua economia na atualidade.

"Por enquanto, nenhuma empresa do PIM foi afetada pela crise mundial. Mas também não dá para dizer que isso não possa acontecer. Poderá haver uma readequação da produção, mas isso vai depender da situação e também de cada segmento e linha de produção. Se prestarmos atenção na movimentação do mercado, já vamos perceber melhorias no cenário econômico", concluiu Périco.

Fonte: DIAP

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