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Montadoras culpam falta de crédito por queda na venda, mas esperam normalização

A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) afirmou nesta quinta-feira que a queda nas vendas de automóveis registrada em outubro deste ano é reflexo, principalmente, da restrição crédito ao consumidor, mas afirmou que espera a regularização no fluxo a partir deste mês.

A venda de automóveis caiu 2,1% em relação a outubro do ano passado e 11% em relação a setembro deste ano, maior queda entre meses desde 2003. O presidente da Anfavea, Jackson Schneider, afirmou que a medida do Banco do Brasil, anunciada nesta quinta, que prevê a liberação de R$ 4 bilhões para os bancos das montadoras, deve ser suficiente para a retomada dos financiamentos a níveis normais,

Segundo o executivo, a redução do dinheiro disponível para financiamentos foi provada por uma contração no chamado crédito interbancário. Os bancos das montadoras não têm captação própria de recursos, por isso dependem do crédito de outros bancos comerciais.

De acordo com a Anfavea, até setembro o crédito automotivo somava R$ 138,6 bilhões de bola, contra acumulado de R$ 96,3 bilhões no mesmo mês do ano passado. Os juros, no entanto, chegaram a 24,8% ao ano em setembro, ante 19,6% em setembro de 2007. Na mesma base de comparação, a inadimplência subiu de 3,3% para 3,8%.

Como a falta de crédito, os financiamentos encolheram na comparação com os meses anteriores. As compras a prazo representaram 59% dos negócios em outubro deste ano e, as feitas à vista somaram 41%. No mesmo período do ano passado, as fatias eram de 65% e 35%, respectivamente.

"A restrição do crédito levou à diminuição das vendas de outubro já que o crédito é absolutamente fundamental para este produto em qualquer lugar do mundo", disse Schneider.

Com a queda nas vendas, a produção também caiu em outubro, recuando 0,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e 1,3% sobre setembro.

Apesar dessas quedas, a Anfavea mantém as projeções para o ano, de alta de 24,2% nas vendas e de 15% na produção.

Fonte: Folha Online

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