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Caixa vai liberar R$ 2 bi em crédito para compra de bens de consumo

A Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 2 bilhões para financiar bens de consumo diretamente no varejo e estimular a economia brasileira, afetada pela crise financeira justamente na falta de crédito em circulação. Segundo informou a instituição nesta quarta-feira, a medida abrange a compra de eletrodomésticos, eletrônico, móveis, TV e vídeo, além de material de construção.

A linha de crédito, chamada de Crediário Caixa Fácil, é destinada a pessoas físicas e o valor máximo do financiamento é de R$ 10 mil, com prazo de 24 meses. As taxas são prefixadas de acordo com cada varejista. O pagamento será realizado por meio de boleto ou débito em conta corrente.

"Com esse novo produto, a Caixa entra no financiamento direto das vendas de varejo, atuando dentro das lojas parceiras e concedendo o crédito no ato da compra", informou.

Segundo a Caixa, toda operação será realizada eletronicamente, com assinatura de contrato no ato da compra, agilizando o atendimento aos clientes finais.

Com a medida, o banco informou que pretende "incentivar a demanda por bens de consumo e expandir o volume de concessão de crédito, beneficiando, principalmente, a população de menor renda".

Conforme a Caixa, dos R$ 2 bilhões disponíveis, R$ 100 milhões já foram liberados, para aplicação nos primeiros 12 meses, em quatro contratos assinados no evento de lançamentos.

Redes varejistas de São Paulo (Baú Crediário), Santa Catarina (América Móveis), Pernambuco (Tradição Móveis) e Rio Grande do Sul (Certel) integram o primeiro pacote de recursos. Além dessas empresas, a Caixa informou que negocia com lojas do Pará, Rio de Janeiro e Brasília, além de mais um grupo de São Paulo.

No início de novembro, as consultas ao SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) registraram queda de 3,4% em outubro em relação ao mês anterior. Segundo o presidente da ACSP, Alencar Burti, os dados refletem uma desaceleração do movimento do varejo.

Construção

Ontem (11), a Caixa divulgou a ampliação do limite de financiamento para compra de material de construção de R$ 7.000 para R$ 25 mil. O empréstimo tem juros de 6% a 8,16% ao ano, de acordo com a faixa de renda --com limite em R$ 1.900.

A linha de crédito chamada de Construcard FGTS prevê prazo do financiamento em até 40 meses. A contratação é simplificada, diretamente nas agências da Caixa, e permite incluir até 15% do valor do material para custos de mão-de-obra.

Para renda acima de R$ 1.900, há a opção da linha de crédito Construcard Caixa/SBPE, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. O limite mínimo de empréstimos nesse caso é de R$ 1.000 e valor máximo conforme a capacidade de pagamento aprovada para o tomador.

Automóveis

Outro importante setor que depende do crédito, o automotivo, também recebeu incentivos. Ontem, o governo de São Paulo lançou uma linha de crédito de R$ 4 bilhões, por intermédio do banco Nossa Caixa. A previsão é repassar o montante para os bancos e financeiras ligadas às montadoras de veículos em todo o país, que sofrem com a escassez de crédito.

A medida segue a linha da adotada pelo governo federal, que na semana passada anunciou ajuda de outros R$ 4 bilhões ao setor, por meio do Banco do Brasil, e também vai oferecer financiamento a bancos de montadoras.

As vendas de automóveis caíram 11% em outubro se comparadas com as de setembro. A redução em relação a outubro de 2007 foi de 2,12%, a primeira queda no ano.

Segundo disse o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Jackson Schneider, à Folha Online, as financeiras de montadoras já liberaram cerca de R$ 1,5 bilhão dos recursos do Banco do Brasil.

Para Schneider, os R$ 8 bilhões oferecidos pelo BB e pela Nossa Caixa deverão cobrir o período necessário até que o fluxo de crédito volte ao normal nos bancos privados. A expectativa, segundo ele, é que "em novembro já comece a ter uma reversão positiva" do cenário das vendas.

Fonte: Folha Online

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