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Montadoras esperam retomada das vendas

As vendas de veículos novos no Paraná tiveram uma queda de quase 12% em outubro. O número de unidades vendidas caiu de 34.525 em setembro para 30.395 no mês passado. O principal motivo foi a restrição de crédito, em função da crise financeira dos Estados Unidos. Os bancos e financeiras do Brasil começaram a limitar o acesso ao crédito e a diminuir o número de parcelas para o financiamento de carros novos. O diretor geral da Fenabrave-PR, Luís Antônio Sebben, disse que 70% das vendas de veículos em 2008 foram realizadas por financiamentos.

‘‘O crédito é a única forma de inserir a classe C como consumi-dora’’, afirmou. Segundo ele, para atrair o cliente, as montadoras e as concessionárias estão antecipando as ofertas previstas para o final do ano como bônus, descontos e taxas de juros subsidiadas de 0,99% ao mês oferecidas pelos bancos das montadoras.

No mês passado, houve aumento de vendas apenas de ônibus (87,65%), caminhões (3,69%) e implementos rodoviários (3,54%). Sebben explicou que o bom desempenho dos ônibus está ligado com renovações ou ampliações de frotas. Já os caminhões e implementos rodoviários tiveram crescimento de compras programadas.

Em outubro de 2008 comparado com o mesmo mês de 2007, a queda de vendas foi de 7,15%. Apesar do desempenho negativo no mês passado, no ano, o setor acumula um crescimento de 15,16% com 317.518 unidades vendidas. E a previsão de Sebben é fechar o ano com um aumento de vendas de 12% a 15%.

Ele destacou que o interior do Paraná demorou um pouco mais para sentir as dificuldades de crédito isso porque a agropecuária está com bom desempenho. Sebben acredita que, em novembro, haverá um reflexo mais real na venda de veículos financiados.

Para ele, as ofertas de recursos de financeiras das montadoras e dos bancos privados que atuam com financiamento devem trazer o setor à normalidade. A média da taxa de juros mensal saltou de 1,30% para 2% com a crise e o prazo médio de financiamento caiu de 72 meses para 48 a 60 meses. Anteriormente, era possível comprar um carro em até 100 meses. O valor médio de entrada hoje é de 10% a 20%. A previsão dele é que o segmento mantenha as vendas estáveis em 2009.

No início de novembro, o governo federal liberou R$ 4 bilhões para financiar a compra de carros aos consumidores até dezembro deste ano.

Fonte: Paraná Online

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