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Oposição questiona reajuste da tarifa de ônibus

A bancada de oposição da Câmara de Vereadores de Curitiba promete entrar hoje com ação judicial para questionar o aumento do valor da tarifa de ônibus na capital e da Rede Integrada de Transporte (RIT).

O vereador Pedro Paulo (PT) pede que o decreto municipal que autoriza o aumento seja revogado até que o novo valor da tarifa seja justificado pela prefeitura, com base na planilha de custos. Desde ontem, a passagem de ônibus está custando R$ 2,20, um reajuste de 15,7% na tarifa, que até então custava R$ 1,90.

Para o vereador, a composição da planilha de custos continua “nebulosa”. “É um um dos maiores reajustes que já tivemos e não tem transparência na composição de gastos. A Urbs, que gerencia o transporte coletivo na cidade, utiliza parâmetros que consideramos desatualizados, como o custo de pneus, cuja referência é de 1987”, reclama.

Pedro Paulo cobra a instalação do Conselho Municipal de Transporte, que prevê a participação de usuários, gestores, prestadores de serviço e representantes do Legislativo. “Mas não há interesse em compor o conselho para não ter que discutir questões como a do preço do ônibus”, critica.

Nos terminais de ônibus, o cálculo de quanto o aumento deve pesar no bolso já começou. “Não sei se as patroas vão querer aumentar a ajuda de custo”, teme a diarista Teresa Claudino.

Outro receio é em relação ao possível aumento da passagem nas linhas metropolitanas. “No fim do mês faz uma diferença grande. Todo mundo acha que as linhas metropolitanas devem subir logo”, diz a diarista Janaíse Rangel, que mora em Mandirituba e trabalha em Curitiba.

Ontem, a Urbs reafirmou que os cálculos para composição da nova tarifa foram feitos de forma correta e que é o valor necessário para cobrir os custos de operação do sistema.

Metropolitanas

Já a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) deve analisar a nova tarifa da Urbs e não descartou aumento na tarifa metropolitana, embora sem previsão de data ou novo valor. “Não existe mágica. Se os insumos aumentaram, é preciso cobrir com aumento tarifário, que deve ser justificado claramente à população, sem imposição, pois onera o orçamento doméstico”, afirma o coordenador da Comec, Alcidino Pereira.

Fonte: Paraná Online

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