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Lula se reúne com Lupi e pode definir medidas para conter demissões

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta segunda-feira (19) com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, e receberá em primeira mão os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) de dezembro e do ano passado. Na semana passada, Lula pediu ao ministro que preparasse um balanço específico para saber quais setores da economia mais estão demitindo.

Segundo o ministro, de posse dos números Lula deve decidir que medidas podem ser adotadas para impedir o desemprego em massa o país. O governo já está trabalhando há algumas semanas num conjunto de medidas para manter aquecido o setor da construção civil. Essas mudanças devem ser anunciadas ainda nesta semana pelo governo.

Entre janeiro a novembro a geração de empregos formais no país bateu um recorde e foram criadas mais de 2,1 milhões de vagas com carteira assinada, o que representou um aumento de aproximadamente 7,2% em relação total de postos de trabalho em dezembro de 2007. Contudo, o governo teme os efeitos da crise sobre o emprego e o ministro Lupi já disse que espera um número muito alto de desligamentos em dezembro.

Tradicionalmente, segundo ele, são fechadas cerca de 300 mil vagas no último mês do ano. Dessa vez, a expectativa no governo é que esse número seja quase o dobro.

Sindicalistas

A reunião com Lupi precede um encontro do presidente com as centrais sindicais. Os sindicalistas estão preocupados com a onda de demissões por conta da crise financeira internacional e querem uma intervenção do governo para garantir os postos de trabalho.

Na semana passada, o ministro do Trabalho chegou a propor que o governo só concedesse novos financiamentos com recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para as empresas que garantissem o emprego de todos os funcionários.

A proposta foi duramente criticada pelos empresários e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) reuniu os principais industriais do estado e afirmou que o melhor caminho para dar garantia de empregos é a redução da jornada de trabalho e dos salários dos funcionários, pelo menos durante o período mais agudo dos efeitos da crise internacional no Brasil.

Fonte: G1

Desenvolvido por Agência Confraria

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