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Comitê traça primeiras estratégias para garantir empregos no Paraná

Discutir com o empresariado formas de manter empregos e salários e reforçar políticas públicas e de incentivos fiscais para as empresas são as primeiras estratégias definidas pelo Comitê em Defesa do Trabalho e Emprego para o enfrentamento da crise econômica mundial. O tema foi tratado por representantes do Governo do Paraná e de centrais sindicais que se reuniram nesta terça-feira (3) no Palácio das Araucárias, em Curitiba.

“É importante ouvir os empresários para que possamos trabalhar em conjunto no enfrentamento da crise. Temos que avaliar os incentivos que o Estado pode dar para que as empresas mantenham os empregos. Também precisamos analisar as políticas públicas que o Paraná já adota, como o microcrédito, que, somadas às do Governo Federal, possam motivar a geração de empregos ou de ocupação e renda”, explicou o secretário do Planejamento, Ênio Verri.

O secretário da Fazenda, Heron Arzua, adiantou que, entre os incentivos fiscais, além dos descontos e prorrogação do prazo para pagamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Governo do Paraná vai direcionar a devolução do ICMS pago pelas empresas exportadoras para aquelas que estão apresentando problemas por conta da crise ou que estão fazendo novos investimentos. “Com isso, cresce o faturamento e, conseqüentemente, a renda e o emprego, que é o nosso principal foco”, disse Heron.

O secretário destacou que, aparentemente, com base na arrecadação de impostos, a crise ainda não afetou o Paraná. “O ICMS caiu um pouco. Tínhamos expectativa de uma arrecadação maior, mas não sabemos se é devido à crise ou a fatores normais”, disse. Heron explicou que, em 2008, o Estado teve bons resultados, mas em 2006 a arrecadação foi menor, por exemplo. “Os institutos econômicos têm que fazer uma avaliação para nos dizer o que está ocorrendo. Temos um mínimo de arrecadação que precisamos manter para que o Estado continue funcionando normalmente”, comentou.

O trabalho de análise dos impactos no Paraná será realizado pelo Ipardes e Dieese. Na reunião do Comitê ficou definido que os órgãos vão mapear os setores para que, a partir daí, possam ser tomadas medidas efetivas contra a crise. “O Ipardes já levanta sistematicamente a realidade econômica e social do Paraná e está em condições de, em conjunto com as centrais sindicais e Dieese, traçar o quadro dos efeitos da crise e propor alternativas para o melhor desempenho econômico no Estado”, disse o presidente do Ipardes, Carlos Manuel dos Santos.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE) também terá papel fundamental no trabalho de apoio aos empresários, visando garantir os empregos. “Como banco público, nossa missão principal não é ter lucro, mas fomentar a economia, garantir que as empresas continuem gerando emprego e renda. Vamos apoiar as empresas e trabalhar firmemente para enfrentar a crise, irrigando com crédito e capital as empresas que precisarem”, afirmou o vice-presidente e diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, José Moraes Neto.

O próximo encontro do Comitê será na quinta-feira (12). “Esperamos que nessas reuniões possamos fazer construções de políticas alternativas que visem à manutenção do emprego e, se possível, a ampliação desses empregos”, comentou Ênio Verri. O Comitê em Defesa do Trabalho e Emprego foi criado nesta terça-feira (3) por decreto pelo governador Roberto Requião, durante a Escola de Governo, em Curitiba.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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