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Mantega diz que é necessário conter 'alarmismo' sobre crise econômica

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (13), durante evento empresarial em São Paulo, que é preciso combater o "alarmismo" de empresas e consumidores em relação à crise. Adiar o consumo e investimentos pode fazer com que se perca oportunidades, segundo o ministro.

"O momento é de ousadia", declarou, em referência ao fato de que o Brasil, segundo ele, estará mais preparado para uma eventual retomada dos investimentos internacionais.

Mantega, que participou de almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap), afirmou que o mercado interno mais forte que o de outros países é uma vantagem competitiva para o Brasil neste momento.

'Mercado de massa'

Ele ressaltou que o "mercado de massa" criado no país elevou os investimentos das empresas nos últimos anos. Embora os números oficiais ainda não tenham sido divulgados, o ministro projetou uma alta de 14% para os investimentos produtivos no país em 2008. "O Brasil foi apanhado pela crise com crescimento robusto, um crescimento forte desde 2006", disse.

Segundo Mantega, o crescimento do mercado interno protege o país no momento em que o comércio internacional recua a taxas de até 45%. Ele disse que outras economias, como a alemã e a chinesa - onde as vendas externas representam 40% do PIB, segundo afirmou -, dependem fortemente das exportações.

Crédito

Guido Mantega ressaltou também que a regulação do sistema financeiro nacional ajuda a proteger o país graças ao depósito compulsório dos bancos, às reservas em dólar e à forte presença dos bancos públicos no mercado de crédito.

De acordo com o ministro, as instituições financeiras governamentais respondem por cerca de 40% do crédito no país, o que permite, segundo ele, o resgate de setores em dificuldades. "É uma grande vantagem neste momento", declarou.

Apesar das taxas de juros mais altas que antes da crise, ele disse que o crédito se refez no país desde o agravamento da turbulência internacional, em setembro. O ministro admitiu que houve queda em outubro e novembro, mas, segundo ele, o crédito voltou para os patamares anteriores em dezembro.

Agora, afirmou, falta o restabelecimento do crédito internacional, para permitir a captação de recursos por empresas brasileiras a taxas mais baixas.

Fonte: G1

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