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Indústria do Paraná cresce acima da média e Estado bate recordes em geração de empregos

A produção industrial do Paraná cresceu 34,23% entre janeiro de 2003 e dezembro de 2008 — quase dez pontos percentuais acima da média nacional, de 25,5%. Nesse período, mais de 270 mil novas empresas se instalaram no Estado, que criou 581.138 novos empregos formais até fevereiro de 2009. As exportações quase dobraram desde janeiro de 2003. Ainda assim, para o economista Gilmar Mendes Lourenço, entrevistado pela Gazeta do Povo, o Paraná “perdeu a locomotiva do crescimento”.

“É um absurdo um professor de economia do Paraná não saber quais os investimentos e ações do Governo do Estado, e quais seus resultados. Como economista, ele tem a obrigação de saber que, de 2006 até agora, quase todo os meses batemos recordes de produção industrial e em vendas no comércio varejista, conforme dados divulgados pelo IBGE”, disse o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho.

Na entrevista, Lourenço, que é coordenador do curso de Economia da FAE, afirmou que “a gestão de Requião não atraiu nenhum investimento significativo nos últimos anos”, e que se trata de “um governo truculento, com viés de antinegociação”.

“A instalação de milhares de empresas, que geram empregos e desenvolvimento para o Paraná, é fruto da articulação técnica e política do governador Roberto Requião e das secretarias de Estado, que criam um cenário ideal para a atração de empresas”, contestou o secretário do Planejamento, Ênio Verri.

“Antes de se decidir pelo Paraná, essas empresas comparam o Estado com outros em termos de qualificação de mão-de-obra, localização estratégica, incentivos e diálogo entre Governo e setor empresarial. O nosso Governo tem atraído empresas de renome nacional e internacional. Somadas às micro e pequenas empresas, elas têm feito a diferença no crescimento do Estado em relação à média nacional”, argumentou.

“Tudo isso mostra que a nossa relação com o setor empresarial é muito positiva, que as empresas se sentem seguras ao se implantarem no Estado e contribuem para o aumento da arrecadação de impostos, geração de empregos e, principalmente, com o desenvolvimento do Paraná, conforme apontam os dados publicados pela própria Gazeta do Povo”, reiterou Verri.

“As declarações de Lourenço expressam uma opinião pessoal, ideológica, e não a avaliação de dados, de números”, falou o secretário do Planejamento. “Afinal, as reportagens publicadas pela Gazeta mostram que o Estado reduziu a pobreza, realizou grandes investimentos sociais e tem o melhor índice de educação do Brasil. Portanto, necessariamente, é um Estado que gera mais emprego, atrai capital produtivo e, na média, é diferente e mais atraente para as empresas”, argumentou.

NOVAS EMPRESAS — Dados da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul apontam que, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2008, 272.627 novas empresas se instalaram no Paraná. Só em 2008, foram 53.087, a maioria micro e pequenos negócios, 69% dos quais no interior do Estado.

O programa Bom Emprego, do Governo do Paraná, é uma das grandes ferramentas de incentivo à instalação de novas empresas em áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humano. O Bom Emprego já beneficiou 89 empresas em 42 municípios. Os benefícios concedidos somam R$ 3,24 bilhões. Os investimentos das empresas que participam do programa alcançaram R$ 3 bilhões, com a criação de 16 mil empregos diretos e 48 mil indiretos.

Os fatos também desmentem a opinião carregada de ideologia e carente de embasamento de Gilmar Mendes Lourenço. A Bitway, terceira maior fábrica de computadores do Brasil, investiu R$ 10 milhões em Piraquara. A CCE/Digibrás e a Visum se instalaram em Curitiba. A Icom/Intelbras montou fábrica em São José dos Pinhais. Em Campo Largo, está a Sig Combibloc.

No setor automotivo, a Fiat Group comprou as instalações da Tritec, em Campo Largo, num investimento de R$ 250 milhões, para construir a maior fábrica de motores da América do Sul. A Dynapar investiu R$ 6 milhões em Quatro Barras. A Mascarello, encarroçadora de ônibus, construiu uma planta em Cascavel. A empresa japonesa de ferramentas Makita está investindo em Ponta Grossa. No setor de madeira, a Berneck Aglomerados instalou-se em Araucária. A Brasil Robótica investiu R$ 1 milhão em Siqueira Campos.

A Petrobras está investindo R$ 7 bilhões na ampliação da Repar, em Araucária. A Klabin investe US$ 850 milhões em Telêmaco Borba. A Perdigão, outros R$ 50 milhões em Castro. A Companhia Providência aplica R$ 110 milhões, e a Nutrimental, outros R$ 20 milhões, ambas em São José dos Pinhais. A Sadia tira do papel investimentos de R$ 200 milhões em Toledo e Paranaguá. A Frimesa aplica R$ 45 milhões em Medianeira. A Corol, mais R$ 30 milhões em Rolândia.

Dezenas de outras grandes empresas investem na ampliação de suas instalações no Paraná, casos da Da Granja, na Lapa, da Dixie Toga, em Londrina, da Volvo, em Curitiba, da Spaipa, em Maringá, e da Pratti & Donaduzzi, em Toledo. A Electrolux, em Campo Largo, a Matte Leão e a Megaware, em Fazenda Rio Grande, a Toshiba, em Curitiba, a Coquepar, em Rio Negro, e a Indústria de Sucos e Integrados, em Uraí, também injetam dinheiro para aumentar seus negócios no Estado.

O resultado desses investimentos é o crescimento da produção industrial paranaense acima da média nacional. Entre 2003 e 2008, o Paraná registrou 34,3%, ante 25,5% na média brasileira. Em 2008, o Estado obteve mais que o dobro do índice de crescimento nacional (3,1%), chegando a 8,6%. Na comparação entre fevereiro de 2009 e fevereiro de 2008, houve queda da produção industrial (-17%) no Brasil, e alta de 1,5% no Paraná.

BALANÇA COMERCIAL — Desde o início de 2003, as exportações do Paraná mais que dobraram. Em 2008, fecharam em US$ 15,247 bilhões, contra US$ 7 bilhões em 2003. “Este resultado é o reflexo das políticas públicas aplicadas no Paraná, voltadas à redução de impostos, atração de investimentos e consolidação de empresas já instaladas no Estado”, disse Virgílio Moreira Filho.

O setor cooperativista apresenta grandes resultados. Em 2008, as cooperativas paranaenses exportaram US$ 1,4 bilhão — alta de 37% sobre 2007. O índice supera o crescimento nacional das cooperativas — de 21% — e coloca o Paraná à frente inclusive das cooperativas paulistas, tradicionais líderes em exportações no País.

“Todos sabem que a produção de alimentos, somada aos investimentos na produção, diminuição dos juros e ampliação do crédito, será o melhor antídoto para crise. E o Paraná tem um exemplo emblemático: as cooperativas agrícolas”, disse Virgílio.

A Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) divulgou que o setor faturou em 2008 perto de R$ 25 bilhões — 36,9% mais que em 2007. Deste total, o setor agropecuário respondeu por R$ 23 bilhões. “Este crescimento é acompanhado pela geração de empregos. Só no ano passado, o setor gerou 4 mil novas vagas. No conjunto, as cooperativas paranaenses empregam 1,25 milhão de pessoas”, salientou o secretário.

INCENTIVOS FISCAIS — Das 234 mil empresas ativas no Paraná, 172 mil micro e pequenas se beneficiam da isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Outras 8 mil têm redução de ICMS, que varia de acordo com o faturamento mensal. Micro, pequenas, médias e grandes empresas paranaenses contam com o diferimento parcial do pagamento do ICMS em operações internas, em que a alíquota do ICMS é reduzida de 18% para 12%.

“O Paraná apóia principalmente pequenas e micro empresas e a descentralização industrial, com o Bom Emprego. Mas mantemos um excelente relacionamento com as grandes empresas. Participamos do Conselho do Sebrae, onde estão todas as entidades patronais e, como empresário, faço parte de todas as entidades empresariais do Estado. Portanto, a Secretaria sempre esteve de portas abertas a todos os empresários”, falou Virgílio.

Fonte:Agência Estadual de Notícias

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