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Em seis anos, Paraná gera 15 vezes mais empregos que nos oito anos anteriores

O Paraná criou 15 vezes mais empregos formais nos seis anos e dois meses após janeiro de 2003 que nos oito anos anteriores, indicam dados do Ministério do Trabalho apresentados nesta terça-feira (14) pelo secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Nelson Garcia, na reunião semanal da Escola de Governo.

“Entre os anos de 1995 e 2002, foram criados 37.882 postos de trabalho. Entre janeiro de 2003 e janeiro de 2009, são 581.138 novos empregos formais”, comparou Garcia, no encontro realizado no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra ainda que, dos 619.020 postos de trabalho abertos no Paraná nos últimos 14 anos, 93,88% são do período de governo de Roberto Requião.

O secretário voltou a refutar números apresentados pela Gazeta do Povo no último domingo (12). “Quando a imprensa divulga dados incorretos, é preciso que mostremos a verdade. Não entendo por que alguns setores da imprensa teimam em dizer que o Estado não dá certo, quando os fatos mostram o contrário. E, com fatos, não se discute”, disse Garcia.

De acordo com o Caged, havia 2.141.159 trabalhadores empregados com carteira assinada no Paraná em 31 de janeiro de 2009. A construção civil foi a atividade que mais empregou nos últimos seis anos, com crescimento de 79,26% nas vagas entre os janeiros de 2003 e 2009. O setor, que empregava 60.473 pessoas, em janeiro de 2003, ocupava 108.404 trabalhadores seis anos depois.

“Hoje, faltam pessoas para trabalhar na construção civil. O Paraná é o único Estado do Brasil em que há aulas do Plano Setorial de Qualificação (PlanSeQ) da Construção Civil para os beneficiários do programa Bolsa Família na capital e no interior”, diz, se referindo ao curso que forma mão-de-obra para o setor.

Ao todo, 3.569 paranaenses que vivem em 34 cidades paranaenses participam dos cursos. “Do total, 1.020 alunos estudam graças aos repasse de R$ 805 mil do Tesouro Estadual”, explicou o secretário.

O comércio também aumentou em mais de 50% o número de empregados formais gerados entre 2003 e 2009. Dos 332.730 trabalhadores registrados há seis anos, o setor chegou a janeiro deste ano com 500.968 vagas formais.

Na indústria da transformação, o número de empregos formais teve salto de 46,38% — eram 603.361 carteiras assinadas em 31 de janeiro deste ano. Nos serviços industriais de utilidade pública, houve acréscimo de 35,22%.

O setor de serviços teve alta de 41,74% no número de empregos gerados. Havia 527.895 empregados no início de 2003, número que subiu para 748.223 no primeiro mês de 2009.

No campo, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 39,38% entre 2003 e 2009. “Este número fantástico é resultado de programas de apoio à agricultura familiar e à economia solidária, do Trator Solidário, da Irrigação Noturna, da energia elétrica mais barata, de políticas públicas que geram emprego, renda e maior produtividade”, argumentou Garcia.

A única queda em empregos foi registrada na administração pública, que reduziu em 49,30% a mão-de-obra empregada. De 66.660 empregados em janeiro de 2003, o setor reduziu sua mão-de-obra para 33.795 trabalhadores formais no início de 2009.

BRASIL — Nelson Garcia também falou do impacto da crise financeira mundial nos mercados de trabalho brasileiro e paranaense. “Em janeiro, o Brasil perdeu 101.448 postos de trabalho, mas o Paraná gerou 1.392 empregos formais. Não é um desempenho excelente, mas está acima da média nacional. No mês de fevereiro, o País reagiu e teve saldo positivo de 9.179 contratações. Do total, 2.494 são paranaenses”, explicou.

“A crise atingiu o Brasil e o Paraná da mesma maneira, mas o Governo do Estado criou ferramentas de combate ao desemprego e à instabilidade econômica. Investimos em qualificação profissional, garantimos aos nossos trabalhadores o maior piso regional do Brasil, isentamos e reduzimos os impostos para micro e pequenas empresas, reduzimos o ICMS de 95 mil itens de consumo salário, oferecemos microcrédito a pequenos empreendedores nas cidades do Centro Expandido, que têm o menor Indíce de Desenvolvimento Humano do Estado, o IDH”, listou.

BOX
Geração de empregos no Paraná, ano a ano

1995 -25.327
1996 -32.805
1997 7.463
1998 -35.657
1999 -16.549
2000 28.143
2001 53.857
2002 58.857
Saldo do período: 37.882 empregos

2003 62.370
2004 122.648
2005 72.374
2006 86.396
2007 122.361
2008 110.903
2009 4.086 (até fevereiro)
Saldo do período: 581.138 empregos

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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