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Concessionárias comemoram vendas de carros

Com a redução do IPI, as vendas reagiram e há modelos com mais de dois meses de espera. Um vem e compra.

“É por causa do IPI”, diz Getúlio Gonçalves, contador.

Logo, outro vem atrás.

“Eu comprei um na semana passada e trouxe o meu tio hoje para comprar o dele”, diz Roberto Mauro da Cunha, motorista.

É assim desde que o brasileiro experimentou o desconto no imposto. Só hoje, esta loja vendeu um carro por hora. Faturar está fácil, entregar, nem tanto.

“Veio o início da crise e as fábricas diminuíram a produção. Com isso, houve a redução dos estoques, tanto nas revendas, quanto nas fábricas. Quando veio a redução do IPI e o aquecimento novamente do volume, alguns produtos ficaram prejudicados”, diz Joel Jorge Pasqualin, vice-presidente da Nacional Fenabrave.

“Nós temos carros aí com fila de espera de 60 dias”, diz Bruno de Araújo Fiúza, gerente.

“Você espera, pelo desconto. Nós demos o nosso carro usado de entrada, nós ficamos com o carro até a entrega desse. Então, pra nós foi vantagem”, diz Cleuber Gonçalves, empresário.

Muitos ainda aproveitam o desconto para escolher veículos mais completos. Em vez do basicão...

“Vai vir no carro a direção, vidro e trava”, diz Ricardo Ferreira, autônomo.

Por isso, numa concessionária, o maior tempo de espera não é por um modelo popular. É por um carro com motor 1.6, ar e direção. A revenda não tem nenhum nem para mostrar para o cliente. Quem quiser comprar com a redução do IPI compra. Levar é que são elas...

“Um dos modelos, especificamente nós estávamos pedindo 90 dias pra entrega. Hoje eu recebi um comunicado da fábrica que voltou a produção em maior escala. Então, agora, você vai esperar agora somente 45 dias”, diz Maurício Turquia, gerente de vendas.

Somente um mês e meio?

“Incomodado eu já estou. Eu já queria estar com o carro, mas já que é assim”, diz Luiz Fernandes Machado, representante comercial.

E dois meses de espera. Para Silvano nada que se compare ao tempo até conseguir o primeiro carro zero.

“Seis a sete anos pelejando aí. Aí, consegui juntar um dinheirinho pra pegar um aí. Meu sonho”, diz Silvano Lúcio, motorista.

Fonte: G1

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