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GM pede confiança a clientes e diz que sairá da crise mais forte

A GM (General Motors), que na segunda-feira se declarou em concordata, reiterou hoje seu compromisso com os clientes e assegurou que sairá da crise mais eficiente e fortalecida.

"Neste momento crítico de nossa história, não podemos nos dar ao luxo de perder seu negócio, ou sua confiança. Vocês têm nossa palavra", afirmou a empresa em um anúncio de página inteira publicado hoje no diário "The Washington Post".

"A General Motors poderá ser diferente no futuro, mas estamos aqui para ficarmos (...). Ao fazer mudanças fundamentais, a GM será mais eficiente, mais ecológica, mais rápida e mais forte", diz o anúncio.

"Não só estamos reconstruindo nossa companhia, mas a estamos reinventando", prossegue o texto, pensado para convencer a opinião pública sobre a sobrevivência a longo prazo da empresa.

A GM publicou o anúncio no mesmo dia em que seu presidente e principal executivo, Frederick Henderson, e seu colega da Chrysler, Jim Press, têm que ir a uma audiência da Comissão de Comércio do Senado para explicar o plano das montadoras para o fechamento de centenas de concessionárias no país.

No anúncio, Henderson assegura aos clientes que a empresa manterá a garantia de seus produtos e não haverá interrupção no fornecimento de peças.

Henderson disse também que a GM continua oferecendo aos consumidores "alguns dos melhores veículos, valores e taxas de financiamento disponíveis".

"Nos próximos dias, meses e anos, demonstraremos nosso valor, mediante uma maior transparência, melhor prestação de contas e, sobretudo, uma maior atenção aos senhores", afirma Henderson.

Concordata

A General Motors declarou concordata anteontem ao obter a permissão do Tribunal de Falências em Manhattan (Nova York) para vender seus ativos, após acumular uma dívida de US$ 172,8 bilhões.

O principal interessado nos ativos da GM é o Departamento do Tesouro dos EUA, que dará à empresa, fundada há 100 anos, bilhões de dólares para se transformar em seu principal acionista.

A General Motors passará por uma grande reestruturação e, em um prazo de 60 a 90 dias, emergirá nos Estados Unidos como uma nova companhia sustentada em suas marcas Cadillac, Chevrolet, Buick e GM.

No total, a administração federal irá injetar na companhia US$ 50 bilhões, sendo que US$ 20 bilhões já foram liberados, e irá controlar 60% do capital da empresa. Já o governo canadense concederá um empréstimo de US$ 9,5 bilhões em troca de 12,5% de participação acionária. O sindicato UAW (United Auto Workers) terá 17,5% dos títulos.

Fonte: Folha Online

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