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Lupi vê reação do emprego industrial; Caged de maio será divulgado

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi disse, nesta quinta-feira (4), que maio vai ser "o melhor mês do ano" em geração de emprego na indústria da transformação.

Ele não antecipou números do saldo de empregos formais pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio, que só será divulgado dentro de duas semanas, mas classificou o mês passado como "muito bom" para alguns setores industriais que estão mostrando reação.

Segundo especialistas consultados pelo Estado, a indústria de alimentos é a grande aposta de geração de empregos com carteira assinada em maio.

A recuperação da indústria, que foi muito prejudicada pela crise econômica mundial, entretanto, ainda é uma incógnita para quem acompanha de perto o mercado de trabalho.

O professor da USP, José Pastore, disse que a indústria de alimentos é sempre a última a sentir qualquer crise financeira e, além disso, tradicionalmente, nos meses de maio tem continuidade o aumento no ritmo de novas contratações que normalmente se inicia em abril, impulsionado pelos ciclos agrícolas.

"Existe essa sazonalidade positiva nesse bimestre", disse.

Em outros setores da indústria, entretanto, Pastore alertou que ainda pairam dúvidas e preocupações. "Os segmentos de bens de capital foram os que mais sofreram com a crise e ainda não se recuperaram totalmente por causa da falta de encomendas", afirmou.

Ele lembrou ainda que há uma ociosidade muito grande no uso da capacidade instalada pela indústria em geral, o que leva a baixos investimentos e poucas contratações de mão de obra.

Para o consultor da Opus Gestão de Recursos e professor da PUC do Rio de Janeiro, José Márcio Camargo, a queda 1,1% no emprego industrial em abril frente a março, revelada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), sugere que a recuperação ainda é muito lenta.

"Não parece que o mercado de trabalho na indústria tenha melhorado muito em maio", comentou. Camargo ressaltou que, segundo os dados do Caged de abril, se forem retirados os fatores sazonais como o início dos ciclos agrícolas, a oferta de empregos formais caiu. (Fonte: O Estado de S. Paulo)

Fonte: Estado de São Paulo

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