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Mercado prevê redução de juros do BC para 9,50%, diz pesquisa Focus

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) deve cortar a taxa Selic em 0,75 p.p. (ponto percentual), para 9,50% ao ano, na próxima quarta-feira (10), aponta o relatório Focus, que reúne as previsões semanais dos economistas consultados pelo Banco Central.

A taxa está hoje em 10,25% ao ano. A previsão do relatório para a taxa básica de juros no encerramento de 2009 foi mantida em 9% ao ano. Para 2010, a previsão apontou ligeira desaceleração: passou de 9,25% ao ano para 9,15% ao ano.

Já em relação ao crescimento da economia em 2009, as expectativas continuam negativas, mas tiveram leve melhora em relação à semana anterior. Economistas anteveem uma queda do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) de 0,71% neste ano, ante previsão anterior de 0,73%. Para 2010, a taxa de crescimento foi mantida em 3,5%.

Em maio, o governo também revisou para baixo a sua expectativa de expansão da economia em 2009, nesse caso, de crescimento de 2% para 1%.

Em relação à produção industrial, as expectativas negativas se agravaram, de retração de 4,50% para 4,78%.

O real deve manter a valorização até o final do ano. A estimativa para o dólar no fim de 2009 passou de R$ 2,04 para R$ 2,00. O déficit nas transações correntes, possivelmente beneficiado pela valorização no câmbio, teve melhora, passou de US$ 17,55 bilhões para US$ 17 bilhões.

Foram mantidas as previsões para o superávit da balança comercial (US$ 20 bilhões), os investimentos estrangeiros diretos (US$ 23 bilhões) e a relação dívida/PIB (39%).

Inflação

As previsões de inflação, com exceção do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), tiveram ligeira desaceleração em relação à pesquisa da semana passada. O IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) caiu de 1,82% para 1,80%; o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), de 1,47% para 1,46%. A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica) teve queda discreta, de 4,33% para 4,29%.

Já para o IPCA, que serve como meta para o BC, a previsão foi mantida 4,33%. A meta de inflação é de 4,5%, podendo chegar a 6,5% no intervalo de tolerância, de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Fonte: Folha Online

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