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Investimento estrangeiro no Brasil cresce 89% em maio

Em maio, o ingresso de dólares para a ampliação de fábricas e construção de novas unidades, o chamado Investimento Estrangeiro Direto (IED), saltou 89% na comparação com o mesmo mês do ano passado e somou US$ 2,48 bilhões, o melhor resultado para maio desde o início da coleta dos dados, em 1947. Em abril, o ingresso havia sido ainda maior: US$ 3,4 bilhões.

Esses dados, divulgados na edição desta sexta-feira (26) do jornal O Estado de S. Paulo, coincidem com prognósticos otimistas de organismos internacionais de acompanhamento da economia mundial, que estão prevendo uma recuperação mais rápida e mais consistente da crise em pelo menos três economias emergentes: China, Índia e Brasil.

Na quarta-feira (24), a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontou os três países como puxadores do crescimento econômico mundial. A China deverá crescer 7,7% neste ano e 9,3% no próximo; a Índia, 5,9% e 7,2%, respectivamente; e o Brasil, embora com crescimento limitado neste ano, deverá expandir-se 4,0% no ano que vem.

Discurso vazio da oposição
“Esses prognósticos, além de desmontarem o discurso vazio da oposição brasileiro, mostram que o governo Lula está no rumo certo com suas políticas de enfrentamento da crise”, comentou o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) . O fato de as empresas estrangeiras estarem investindo maciçamente no Brasil, na análise do deputado, é a confirmação dos levantamento doSs organismos de acompanhamento da economia brasileira. “A verdade não vem do discurso da oposição, mas dos números e das estatísticas quer mostram que o Brasil atravessa a crise mundial de uma forma como nunca aconteceu na história brasileira. A confiança estrangeira no Brasil dirigido pelo presidente Lula é a maior prova”, afirmou.

Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a decisão dos investidores estrangeiros mostra a eficácia da estratégia do governo Lula de ampliar os investimentos públicos como ferramenta de enfrentamento da crise. “Graças a um conjunto de medidas tomadas desde a eclosão da crise, em outubro passado, o governo Lula conseguiu mitigar os efeitos dela em nosso país e, mais ainda, levar à projeção de que o Brasil crescerá 4% no ano que vem, saindo à frente de países como os Estados Unidos e os da Europa”.

Multinacionais
O aumento da entrada de investimentos produtivos em maio foi diretamente influenciada pelo setor químico, responsável pelo ingresso de US$ 811 milhões. Em seguida, o segmento de transportes trouxe US$ 192 milhões em novos recursos e as metalúrgicas, mais US$ 163 milhões. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (Depec), Altamir Lopes, também comemorou esses dados. De acordo com ele, o ingresso de IED ocorre porque há confiança das multinacionais nas perspectivas de crescimento do Brasil.

Enquanto a OCDE faz prognósticos positivos em relação ao Brasil, China e Índia, prevê que os países ricos sofrerão o peso de forte recessão. Os Estados Unidos, por exemplo, recuarão 2,8% neste ano e crescerão apenas 0,9% em 2010; a zona do euro afundará 4,8% em 2009 e o Japão, 6,8%.

Se os emergentes não terão força suficiente para resgatar toda a economia mundial, ao menos, com seu crescimento, não contribuirão para piorar as estatísticas, como ocorreu em crises anteriores. Pelo contrário, apontam analistas, com seu crescimento, Brasil, Índia e China ajudarão no aumento de encomendas ao resto do mundo, como matérias -primas (especialmente China e Índia) e máquinas.

Fonte: informes.org.br

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