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Empresas terão linha com juros de 4,5% para comprar máquinas

Pequenas, médias e microempresas terão acesso a juros mais baratos para a compra de máquinas e equipamentos. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) anunciou a redução de juros de 11% para 4,5% ao ano para a aquisição de bens de capital com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O objetivo é dar fôlego para o investimento por parte das empresas e estimular o crescimento econômico em 2010.

Além de juros menores, os empresários terão o dobro do prazo para pagar o financiamento – até 120 meses – incluindo até dois anos de carência. Os juros para a compra de veículos, como caminhões, também caíram, de 11,25% para 7% ao ano.

A medida é uma das armas do governo para estimular dois setores que foram fortemente afetados pela crise. O de bens de capital sentiu o freio nos investimentos, já que muitas empresas de grande porte engavetaram projetos de ampliação de produção. O setor de caminhões, que já foi beneficiado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por sua vez, sofreu com a redução da atividade econômica e o consequente movimento menor no transporte de mercadorias.

Segundo Rosicler Roeder Voos, gerente de planejamento da agência do BRDE em Curitiba, a instituição – que atua nos três estados do Sul e mais o Mato Grosso do Sul – deve fechar o ano com cerca de R$ 2 bilhões em contratações. A procura por financiamentos no BRDE surpreendeu no primeiro semestre, impulsionada também pela busca, por parte dos empresários, de taxas mais baixas do que as dos bancos privados. Somente no Paraná foram R$ 652 milhões em contratações, contra R$ 629 milhões em todo o ano passado. “As empresas, apesar da crise econômica, continuam a investir”, afirma.

Ampliação

É o caso do empresário Agostinho Blasius, dono da Massa Fina Alimentos, de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. A sua empresa aguarda a aprovação no BRDE de um pedido de empréstimo de R$ 100 mil, que serão usados para a compra de equipamentos e como capital de giro. Com uma produção de 10 mil salgados congelados por dia, a Massa Fina deve ampliar em 20% a produção com a compra de mais duas máquinas.

“Uma delas vai possibilitar a produção própria de pães de queijo, que hoje é terceirizada”, conta. A fábrica, que ocupava 200 metros quadrados, acabou de ganhar novas instalações, com mil metros quadrados, neste mês. “A obra atrasou e acabou saindo o dobro do valor inicialmente orçado, o que fez com que tivéssemos que apelar para o cheque especial. A redução dos juros para compra de máquinas veio em boa hora”, diz.

Quem já está com o pedido de empréstimo sob análise da instituição, como o dono da Massa Fina, poderá se beneficiar da nova taxa de juros. Segundo Rosicler, o corte foi possível, dentre outros fatores, porque o BNDES retirou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do índice de correção, o que fazia com que a taxa chegasse a 11% ao ano.

“O BNDES vem fazendo essa redução em algumas linhas desde 2007 para estimular setores específicos e e essa medida de agora promete aumentar bastante a demanda para esse tipo de produto”, diz ela, sem, no entanto, falar em expectativa de volumes. Nessa linha, os financiamentos são a partir de R$ 50 mil e, de acordo com Rosicler, não há limite para repasses. O prazo de contratação vai até 31 de dezembro.

Fonte: Gazeta Online

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