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Desemprego na Grande Curitiba cai para 5,2%, menor taxa do país

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba caiu de 5,5% no mês de maio para 5,2% no mês de junho. Em relação a junho de 2008, houve uma redução de 18,4% no número pessoas desempregadas e procurando trabalho, o que significa menos 18 mil pessoas nessa condição. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (17) são da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e do IBGE.

Com o resultado, a Grande Curitiba continua com a menor taxa de desemprego entre as outras regiões pesquisadas. A taxa média nacional de desemprego foi estimada pelo IBGE em 8,1% para o mês de junho. As demais regiões metropolitanas apresentaram os seguintes índices: Porto Alegre (5,6%); Rio de Janeiro (6,3%); Belo Horizonte (6,9%); São Paulo (9,0%); Recife (10,2%); Salvador (11,2%).

Embora tenha diminuído a taxa de desemprego, houve uma significativa redução na taxa de atividade, que caiu 2,7 pontos percentuais no confronto com junho de 2008, o que indica “que muitas pessoas podem ter desistido de procurar emprego ou por não terem encontrado uma vaga ou por não achar uma colocação compatível com o nível de qualificação e remuneração desejada”, explica o economista do Ipardes e coordenador da pesquisa, Gino Schlesinger.

A construção civil apresentou uma perda de 23 mil pessoas ocupadas em junho frente a maio, indicando redução de 18,9%. Também os serviços domésticos tiveram diminuição de 19 mil pessoas ocupadas (-17,6%), comparando-se junho deste ano com o mesmo mês de 2008. Os demais setores de atividade mantiveram-se estáveis tanto em relação a maio, quanto a junho de 2008.

RENDIMENTOS - Já o rendimento dos ocupados (empregados, trabalhadores por conta própria e empregadores) da Grande Curitiba, que foi de R$ 1.343,30 apresentou crescimento de 10,2% em relação a junho de 2008. A massa real de rendimentos aumentou R$ 78 milhões (4,4%) de abril para maio deste ano.

O número de empregados com carteira assinada, estimado em 718 mil, ficou estável frente a maio e também em relação a junho de 2008. O rendimento foi de R$ 1.226,60 mostrando aumento de 8% comparando-se com junho de 2008.

O número de empregados do setor privado sem carteira assinada, estimado em 141 mil, no mês de junho de 2009, contou com menos 26 mil pessoas em relação ao mesmo mês de 2008, com redução de 15,6%. A média salarial foi de R$ 808,80, com perda de 8,1% no confronto com junho de 2008.

O número de pessoas ocupadas na condição de ‘trabalhador por conta própria’ diminuiu 7,4% em relação a maio, sendo menos 22 mil pessoas. O rendimento médio, que foi de 1.285,00, indicou aumento de 7,4% em relação a junho de 2008.

Já o número de empregadores (74 mil pessoas) ficou estável tanto em relação a maio quanto ao mesmo mês do ano anterior.

PIA – Em junho, na RMC, foi estimado em 2,613 milhões o número de pessoas de 10 anos ou mais de idade e que compõe a População em Idade Ativa (PIA). Esse contingente teve um aumento de 51 mil pessoas em relação a junho de 2008. Desse total, 58,8% compunha-se de pessoas economicamente ativas (PEA) e 41,2% de não-economicamente ativas (PNEA).

ATIVIDADE - A taxa de atividade (proporção entre as Pessoas Economicamente Ativas em relação àquelas em Idade Ativa) foi de 58,8% no mês de junho de 2009, apontando uma diminuição de 38 mil pessoas em relação ao mesmo mês do ano anterior.

OCUPAÇÃO - O número de pessoas ocupadas foi estimado, em junho de 2009, em 1,456 milhão, mantendo-se estável tanto em relação a maio deste ano quanto a junho do ano anterior.

Na análise anual (junho 2009 – junho 2008), os seguintes setores obtiveram ganhos de pessoas ocupadas: comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis – ganha 12 mil pessoas (21,5% dos ocupados); serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira – ganha 6 mil pessoas (13,5% dos ocupados); outras serviços e atividades – ganhou 5 mil pessoas (17,6% dos ocupados).

Estes setores tiveram perda de ocupados: serviços domésticos - perde 19 mil pessoas (representa 6,1% do total de ocupados); indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água - diminui 16 mil pessoas (19,6% de ocupados); construção civil - menos 7 mil pessoas (6,8% do total de ocupados); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social – perde 2 mil pessoas (14,9% dos ocupados).

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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