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Fiat do Brasil retoma produção após crise e faz novas contratações

A Fiat do Brasil corre contra o tempo para aproveitar a retomada do mercado brasileiro de veículos e já faz novas contratações. De acordo com o presidente da Fiat do Brasil e América Latina, Cledorvino Belini, durante chat nesta quarta-feira (12) com internautas, a montadora manterá os investimentos e aumentará o nível de produção das linhas em Betim (MG), que acabam de recuperar o volume de antes da crise. “As vendas de automóveis e comerciais leves já são melhores que as do ano passado”, afirma o executivo. O chat do G1 foi o primeiro da série especial 'Empresários e as Soluções para a Crise'.

Segundo Belini, a medida do governo em reduzir o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) foi acertada, juntamente com a disponibilidade de crédito ao setor e a redução das taxas de juros. “A Fiat teve dificuldade de abastecer o mercado no começo do ano, porque com a crise as vendas caíram 40%. Então, nós pisamos no freio e reduzimos as importações de materiais e a produção. Quando o mercado retomou, tivemos de agir rápido para não perder 'market share'”, comenta.
 
Belini ressalta que, apesar da redução da produtividade, a empresa utilizou férias coletivas e banco de horas para não demitir. Assim, pôde também agir de forma rápida para retomar crescimento do ritmo de vendas e garantir a permanência na liderança do mercado brasileiro. “Não pode faltar carro, mas também não pode sobrar, porque isso gera grande prejuízo.”
 
Produtos
Sobre a chegada de novos produtos da marca, Belini faz mistério. “A Fiat trabalha constantemente para trazer novas tecnologias e produtos. Reservamos boas surpresas, que temos de esperar para abrir a ‘caixinha’ e mostrar”, diz. No entanto, ele garante que o modelo Mille não saíra do mercado, mesmo com as novas leis que obrigam airbag e freios ABS de linha. “Teremos o Mille em 2010”, ressalta. Em relação ao Palio, o executivo diz que continuará a ser vendido nas duas versões. “Quem dita o que fica e o que sai de linha é o mercado.”
 
Em relação ao lançamento de um novo carro de entrada chamado de “Panda”, Belini desconversa. “Muitas revistas publicam fotos de carros camuflados, mas não necessariamente serão vendidos no Brasil. Temos um centro de engenharia aqui, porque as condições brasileiras permitem com que façamos os testes dos produtos”, diz.
 
Para o presidente da Fiat do Brasil e América Latina, o Brasil aprendeu com a crise e conseguiu se recuperar de forma rápida. No caso do setor automobilístico, o país foi o terceiro em crescimento, atrás somente da China e da Alemanha. Segundo ele, o setor está otimista. “Nosso setor cresceu no mercado interno. A produção foi menor, pois houve queda nas exportações, mas nos fortalecemos, principalmente com a redução do IPI. Sem dúvida o setor está muito otimista e investindo principalmente.”
 
Confira abaixo algumas respostas de Belini no Chat do G1:

Roberta_Salvador: O IPI para o setor automotivo, em vigor desde o fim de 2008, vai passar por uma redução gradual, segundo o governo. A redução pode ser feita agora? Deveria esperar até 2010?

Cledorvino Belini: Um dado mostra que até maio o governo reduziu o IPI mas arrecadou mais. A somatória dos impostos mostra que o governo arrecadou mais.
 
Luciana_MG: E o Palio, que é o carro mais vendido da marca? Continuam as duas versões? Ele deve passar por remodelação radical no futuro, como ocorreu com outros veículos similares?

Cledorvino Belini: É o mercado que decide. Nossa ideia é manter as duas versões.

Mauro_riodeJaneiro: E os novos concorrentes, como a chinesa Chery? Como é concorrer com novas empresas, uma vez que o mercado é limitado?

Cledorvino Belini: Entendemos de uma forma otimista. À medida que entram novos concorrentes, isso significa progresso. Significa que devemos redobrar nossos esforços. É essa nossa leitura.

ThiagoXavier_matogrossodosul: A Fiat tem uma estratégia agressiva de preços, mas, comparado com outros países, o custo do carro popular no Brasil ainda é muito alto, ficando muitas vezes acima de US$ 15 mil. Dá para negociar mais e otimizar o fornecimento?

Cledorvino Belini: Hoje com a redução do IPI os carros carregam uma carga de tributária de 26% no Brasil. Essa é carga direta. O carro brasileiro é competitivo, porém tem essa carga alta.

Segundo Belini, a medida do governo em reduzir o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) foi acertada, juntamente com a disponibilidade de crédito ao setor e a redução das taxas de juros. “A Fiat teve dificuldade de abastecer o mercado no começo do ano, porque com a crise as vendas caíram 40%. Então, nós pisamos no freio e reduzimos as importações de materiais e a produção. Quando o mercado retomou, tivemos de agir rápido para não perder 'market share'”, comenta.
 
Belini ressalta que, apesar da redução da produtividade, a empresa utilizou férias coletivas e banco de horas para não demitir. Assim, pôde também agir de forma rápida para retomar crescimento do ritmo de vendas e garantir a permanência na liderança do mercado brasileiro. “Não pode faltar carro, mas também não pode sobrar, porque isso gera grande prejuízo.”
 
Produtos
Sobre a chegada de novos produtos da marca, Belini faz mistério. “A Fiat trabalha constantemente para trazer novas tecnologias e produtos. Reservamos boas surpresas, que temos de esperar para abrir a ‘caixinha’ e mostrar”, diz. No entanto, ele garante que o modelo Mille não saíra do mercado, mesmo com as novas leis que obrigam airbag e freios ABS de linha. “Teremos o Mille em 2010”, ressalta. Em relação ao Palio, o executivo diz que continuará a ser vendido nas duas versões. “Quem dita o que fica e o que sai de linha é o mercado.”
 
Em relação ao lançamento de um novo carro de entrada chamado de “Panda”, Belini desconversa. “Muitas revistas publicam fotos de carros camuflados, mas não necessariamente serão vendidos no Brasil. Temos um centro de engenharia aqui, porque as condições brasileiras permitem com que façamos os testes dos produtos”, diz.
 
Para o presidente da Fiat do Brasil e América Latina, o Brasil aprendeu com a crise e conseguiu se recuperar de forma rápida. No caso do setor automobilístico, o país foi o terceiro em crescimento, atrás somente da China e da Alemanha. Segundo ele, o setor está otimista. “Nosso setor cresceu no mercado interno. A produção foi menor, pois houve queda nas exportações, mas nos fortalecemos, principalmente com a redução do IPI. Sem dúvida o setor está muito otimista e investindo principalmente.”
 
Confira abaixo algumas respostas de Belini no Chat do G1:

Roberta_Salvador: O IPI para o setor automotivo, em vigor desde o fim de 2008, vai passar por uma redução gradual, segundo o governo. A redução pode ser feita agora? Deveria esperar até 2010?

Cledorvino Belini: Um dado mostra que até maio o governo reduziu o IPI mas arrecadou mais. A somatória dos impostos mostra que o governo arrecadou mais.
 
Luciana_MG: E o Palio, que é o carro mais vendido da marca? Continuam as duas versões? Ele deve passar por remodelação radical no futuro, como ocorreu com outros veículos similares?

Cledorvino Belini: É o mercado que decide. Nossa ideia é manter as duas versões.

Mauro_riodeJaneiro: E os novos concorrentes, como a chinesa Chery? Como é concorrer com novas empresas, uma vez que o mercado é limitado?

Cledorvino Belini: Entendemos de uma forma otimista. À medida que entram novos concorrentes, isso significa progresso. Significa que devemos redobrar nossos esforços. É essa nossa leitura.

ThiagoXavier_matogrossodosul: A Fiat tem uma estratégia agressiva de preços, mas, comparado com outros países, o custo do carro popular no Brasil ainda é muito alto, ficando muitas vezes acima de US$ 15 mil. Dá para negociar mais e otimizar o fornecimento?

Cledorvino Belini: Hoje com a redução do IPI os carros carregam uma carga de tributária de 26% no Brasil. Essa é carga direta. O carro brasileiro é competitivo, porém tem essa carga alta.

Fonte:G1

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