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Aposentados vão se manifestar durante toda semana na Câmara

As centrais sindicais pretendem sair da nova reunião de segunda-feira (23) com uma nova proposta para encaminhar ao Governo. "Segundo o presidente Lula, se a gente encaminhar, ele fará uma MP, porque esse aumento tem que valer a partir de primeiro de janeiro", comentou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP).

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Martins Gonçalles disse que os aposentados pretendem pressionar os deputados ao longo de toda a semana, até que o PL 1/07 seja colocado na pauta do plenário.

"A gente vai continuar trazendo os aposentados para a rua. Se não tiver pressão, nós não vamos chegar a lugar nenhum. Nós fazemos uma manifestação pacífica e vamos conseguir o que é de direito dos aposentados".

Os aposentados fizeram manifestação nos acessos ao Salão Verde da Câmara, nesta terça-feira (17), em defesa da aprovação da emenda do senador Paulo Paim (PT/RS) que garante a todas as aposentadorias o mesmo índice de reajuste do salário mínimo.

A proposta do senador Paim tem o apoio da Cobap e de algumas centrais sindicais, como a CTB, a UGT e a Nova Central Sindical e também do FST (Fórum Sindical dos Trabalhadores).

De acordo com a emenda do Senado ao projeto, as aposentadorias e pensões seriam reajustadas de acordo com o índice da inflação mais o aumento real baseado no PIB integral.

Nova proposta
Três centrais sindicais - CUT, Força Sindical e CGTB - têm negociado com o Governo em torno do substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT/RS) apresentado à Comissão de Finanças e Tributação que garante às aposentadorias o índice da inflação mais o aumento real com base na metade do PIB de dois anos anteriores.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, todas as centrais sindicais devem se reunir, na próxima segunda-feira (23), em busca de uma nova proposta, mais consensual, como informa o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT/SP).

"Um acordo (de reajuste) como querem hoje - igual ao salário mínimo - ele [Lula] disse que não dá e que não vai cometer essa irresponsabilidade. Se for um pouco a mais do que a gente [CUT, Força e CGTB] já negociou - a inflação mais a metade do PIB - ele está disposto a conceder", comentou.

O deputado acrescentou que as centrais pretendem sair da reunião de segunda-feira com uma nova proposta para encaminhar ao Governo. "Segundo o presidente Lula, se a gente encaminhar, ele fará uma medida provisória, porque esse aumento tem que valer a partir de primeiro de janeiro".

Amplo acordo
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP), também só vê possibilidade de votar a matéria em plenário em caso de amplo acordo.

"Nós vamos ver como resolver a questão das aposentadorias, que deve nascer de um entendimento. Qualquer outra fórmula vai ser muito difícil".

Em reunião da base governista com o presidente Lula, na semana passada, ficou acertado que os projetos de interesse dos aposentados só deveriam ir ao plenário depois da votação das propostas que tratam do marco regulatório do pré-sal.

A oposição, no entanto, reagiu e pretende manter a obstrução enquanto os projetos de reajuste das aposentadorias e do fim do fator previdenciário não forem colocados na pauta do plenário.

Fonte: Agência Câmara

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