Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Criação de vagas no Paraná bate o recorde para janeiro

A combinação entre a recuperação da indústria e o persistente aquecimento dos setores de serviços e construção civil fez do mês passado o melhor janeiro da história do mercado formal de trabalho. No saldo entre contratações e demissões, o Paraná criou 13,9 mil empregos, elevando em 0,63% o total de empregados com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em todo o Brasil, foram mais de 180 mil novas vagas.

No Paraná, os números de ja neiro foram quase nove vezes superiores aos registrados no mesmo mês de 2009 – quando, sob pressão da crise, o mercado abriu 1,6 mil vagas – e superaram em 13% o resultado de 2008, até então recorde para meses de janeiro.

“De agosto a novembro, o Pa raná criou quase 58 mil vagas, mas esse movimento foi interrompido em dezembro. Ao que parece, o mercado já retomou aquele ritmo mais forte”, avalia o economista Sandro Silva, do escritório paranaense do Departamento Intersin dical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PR). Segundo ele, no último mês de 2009 o movimento de demissões – normal para a época – foi pouco mais forte que o esperado, com o fechamento de quase 36 mil vagas no estado.

s setores de serviços e construção civil exibiram no mês passado o mesmo vigor demonstrado ao longo de 2009. No ano passado, já descontando as demissões, as prestadoras de serviços contrataram 27,4 mil pessoas e as construtoras, 8,3 mil; em janeiro, as admissões foram de 4,8 mil e 3,4 mil, respectivamente.

Indústria

Mas o principal responsável pelo recorde de janeiro foi mesmo o setor industrial, que criou 5,1 mil postos de trabalho. Quem mais contratou foi o segmento têxtil e de vestuário, que abriu quase 1,2 mil vagas. O único ramo industrial que demitiu mais do que contratou no mês passado foi o de alimentos e bebidas (saldo negativo de 1,1 mil).

A indústria metal-mecânica ficou no positivo em janeiro. Mas, segundo o presidente do Sindi metal-PR, Roberto Karam, as empresas ainda não reabriram todos os postos fechados após a crise. Pesquisa do sindicato com 35 empresas filiadas mostra quase 1,4 mil demissões após a crise e 369 admissões em janeiro.

Embora ainda haja terreno a recuperar em vários segmentos, a perspectiva para 2010 é bastante positiva, diz o economista Roberto Zürcher, da Federação das Indús trias do Paraná (Fiep). “As sondagens que fazemos com empresários mostram índices de confiança maiores a cada mês, o que indica que temos boas chances de retomar os níveis de atividade do período pré-crise.”

João Paulo Zanona, proprietário da Danka Bolsas, de Curitiba, está entre os mais confiantes. Em 2009, o quadro de funcionários de sua empresa, fabricante de mochilas e capas para notebooks, subiu de 120 para 160. No mês passado, foram contratadas 16 pessoas, e ainda há 23 vagas em aberto. A lamentar, apenas a dificuldade de encontrar profissionais qualificados. “Temos dificuldade em preencher vagas, e também é comum termos de dispensar funcionários por não atenderem às nossas necessidades. Parte das contratações é para ampliar o quadro, mas parte é para substituição”, diz Zanona.

Fonte: Gazeta Online

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.