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Sindicalistas entregam pauta à Fiesp reivindicando jornada de 40 horas

Sindicalistas de várias categorias e dirigentes das Centrais Sindicais entregaram na manhã desta sexta-feira (12), às 11 horas, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), uma pauta reivindicando a implantação da jornada de 40 horas. Os líderes sindicais pedem que a entidade oriente os sindicatos patronais a iniciarem negociações sobre redução de jornada, sem redução de salários, nas diversas categorias da indústria.

O documento foi protocolado por uma comissão formada por representantes da Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e Nova Central, além de dirigentes sindicais de várias categorias no Estado, como metalúrgicos, químicos, comerciários, gráficos, telefônicos, metroviários, trabalhadores na indústria de alimentação e vestuário.

O presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho), afirmou que a entrega da pauta mostra que o movimento sindical prega a negociação no debate sobre a jornada de trabalho. “Esta é a pauta de todos os trabalhadores, que trazemos aqui para negociar. Mas, se eles disserem não, se não quiserem fazer por meio de negociação, daqui a pouco vai começar uma onda de greves”, advertiu.

Ato - Uma manifestação na frente da Fiesp reuniu mais de 200 pessoas, que agitavam bandeiras, exibiam faixas e cartazes com slogans pelas 40 horas. “Um, dois, três. Quatro, cinco mil! 40 horas já ou paramos o Brasil”, cantavam os manifestantes. Os líderes sindicais fizeram discursos conclamando todos à mobilização nas empresas.

“Não podemos admitir que o Estado de São Paulo, que tem um PIB (Produto Interno Bruto) de 1 trilhão, tenha uma jornada de terceiro mundo”, enfatizou Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.

Comércio - O diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Antonio Evanildo Cabral, que também representou a União Geral dos Trabalhadores (UGT), disse que a bandeira das 40 horas é uma das mais fortes na categoria. “Somos os maiores interessados na redução da jornada, porque os comerciários formam a categoria que mais trabalha no Brasil”, ressaltou.

A entrega da pauta na Fiesp, uma das mais poderosas entidades patronais do País, também simbolizou a arrancada do movimento sindical para a mobilização pelas 40 nas empresas. O objetivo é ampliar a pressão para que o Congresso Nacional aprove a proposta, a partir da garantia de redução da jornada nos acordos coletivos por categoria.

Fonte: Agência Sindical

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