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Brasil continua no topo do ranking mundial do juro real

Independentemente de qual será a decisão desta quarta, 17, do Comitê de Política Monetária (Copom), o Brasil vai permanecer na liderança do ranking mundial do juro real, medida que desconta da taxa básica a inflação projetada para os 12 meses seguintes. Se a Selic for mantida em 8,75% ao ano, o juro real, segundo a UpTrend Consultoria, continuará em 4% ao ano, ante 2,6% da Indonésia e 2,5% da China.
 
Se a taxa Selic for elevada em 0,25 ponto porcentual, a taxa real vai a 4,2%. Se houver uma alta de 0,50 ponto, o juro real subirá para 4,5% ao ano.
 
Na lanterna do levantamento está a Índia, com uma taxa negativa de 11,2% ao ano. Isso significa que um investidor que aplica dinheiro em títulos públicos do país tem uma rentabilidade inferior à inflação. Nos Estados Unidos, a taxa real também está negativa: 2,4%. O objetivo dessa política é estimular a atividade econômica por meio da expansão do consumo das famílias.
 
No auge da crise, a maioria dos países relaxou a política monetária para combater os efeitos da desaceleração global. No Brasil, a taxa saiu de 13,75% ao ano no fim de 2008 para o nível atual.
 
Apostas
 
Hoje, há praticamente consenso entre economistas e analistas de mercado de que a Selic terá de ser elevada. A maioria dos especialistas avalia que o Banco Central (BC) iniciará esse movimento em abril, mas muitos esperam uma alta na reunião do Copom que termina nesta quarta.
 
"Nossa projeção é de manutenção da atual taxa Selic, baseada em uma inflação sazonal e pontual, de uma atividade econômica que não está exatamente próxima da sua capacidade máxima e de um cenário cambial favorável às importações, com a retomada da valorização do real frente ao dólar", afirmaram, em nota, os economistas da UpTrade que fizeram o levantamento.
 
O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, também aposta na primeira elevação só em abril. "Alguns analistas têm dito que, já que o Copom vai subir o juro em algum momento, é melhor que faça logo. Oras, é o mesmo que tirar antes da hora da UTI um paciente que os médicos sabem que está melhor", compara.
 
O analista-chefe da XP Investimentos, Rossano Oltramari, também espera uma mudança da taxa só no mês que vem.

Fonte: Estadão

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