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Centrais sindicais intensificam luta pelas 40 horas semanais

Unidas, as centrais - Força Sindical, CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) - realizaram nesta terça-feira (13), uma grande manifestação a favor da redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas.

Os trabalhadores saíram em passeata de três pontos diferentes da cidade: estação Paraíso do Metrô, Pacaembu e Assembléia Legislativa e se encontraram em frente a Fiesp.

Metalúrgicos, costureiras, químicos, têxteis, construção civil, gráficos, frentistas, telefônicos e trabalhadores de outras categorias gritavam palavras de ordens, como "um, dois, três, quatro, cinco, mil ou reduz a jornada ou paramos o Brasil".

"Estamos intensificando nossa luta pela redução da jornada de trabalho", disse o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. "Faz um mês que entregamos aqui na Fiesp a pauta reivindicando a diminuição das horas trabalhadas, mas os empresários não querem negociar", declarou.

Segundo Paulinho, os empresários vêm pressionando os parlamentares para não votarem a PEC 231/95, que estabelece a jornada menor, no Congresso Nacional, alegando que esta é uma matéria que deve ser negociada entre capital e trabalho e jamais regulamentada por lei.

No entanto, "nós trabalhadores - de diferentes categorias - entregamos a pauta em meados de março e os patrões não marcaram as negociações", criticou.

Após o ato, os trabalhadores decidiram acampar em frente a Fiesp. "Este não é nem o primeiro, nem o último ato que faremos em frente a Fiesp", destacou Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical de São Paulo, que defendeu a mobilização dos trabalhadores para pressionar os patrões a atenderem as reivindicações dos trabalhadores.

Para Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, "os empresários e alguns deputados se fazem de surdos, mas devemos manter a pressão para abertura de negociações". João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, observou que sem luta "não conquistamos nossos direitos".

A tônica dos discursos dos sindicalistas foi a de que todos setores da sociedade sairão ganhando com a redução da jornada que vai gerar mais empregos. Alguns sindicalistas defenderam greve geral.

Estiveram presentes, entre outros, Cláudio Crê, presidente da Federação dos Metalúrgicos; Francisco Sales, vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos; Jorge Nazareno, presidente dos metalúrgicos de Osasco; José Pereira, presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos; Paulo Ferrari, presidente do Sindifícios; Luiz Carlos Anastácio , Paçoca), presidente do Sind. Dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Barretos; Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo;

Vanderlei Roberto dos Santos, secretário-geral do Sindicato dos Frentistas; Maria Auxiliadora dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Brinquedos; Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco.

Vale destacar que a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais irá gerar 2 milhões de novos postos de trabalho, segundo o Dieese.

(Fonte: Força Sindical)

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