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Vendas de veículos novos no país batem recorde no 1º quadrimestre

As vendas de veículos novos bateram mais um recorde no acumulado do ano, atingindo 1,066 milhão de unidades emplacadas no primeiro quadrimestre, segundo os dados obtidos pela Folha Online, superando a melhor marca até então, de 2008 (909,2 mil).

Em abril, foram licenciados 277,9 mil automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, com o resultado ainda sendo influenciado pelo efeito da redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que acabou em março mas respingou no mês passado devido aos estoques nas lojas e à corrida dos consumidores às concessionárias nos últimos dias para aproveitar o benefício fiscal.

Ao adiantar os números contabilizados até o último dia 29, que já apontavam o recorde para meses de abril e no primeiro quadrimestre, o novo presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini, disse na sexta-feira (30) que "abril é um bom mês, considerando a média diária e a sazonalidade".

Em março, melhor mês em vendas e produção da indústria automobilística, foram licenciadas 353,7 mil unidades, o que levou a novas marcas também no primeiro trimestre.

"Maio será um mês mais revelador da situação de mercado", pondera Luiz Carlos Mello, coordenador do CEA (Centro de Estudos Automotivos).

Desde abril, os carros a álcool ou flex de mil cilindradas tiveram a alíquota do IPI elevada de 3% para 5%. Já nos de até 2.000 cilindradas, o percentual passou de 7,5% para 11%. Para caminhões, a isenção do tributo permanece até junho, quando a alíquota retorna a 5%.

O incentivo, concedido em dezembro de 2008 e que até o final de 2009 valia também para os carros a gasolina, foi uma das principais medidas tomadas pelo governo federal para combater os efeitos da crise econômica e estimular as vendas no setor. A medida surtiu efeito, e os emplacamentos registraram o terceiro recorde consecutivo no ano passado.

De olho nesse mercado ainda em crescimento, os investimentos da indústria automobilística brasileira entre 2010 e 2012 devem totalizar US$ 11,2 bilhões, bem acima do triênio anterior (2007 a 2009), quando ficaram em US$ 8,1 bilhões. Os recursos serão direcionados para o desenvolvimento de produtos, tecnologia e melhoria de processos.

No entanto, ao anunciar os números na sexta-feira passada (30), Belini não detalhou em quanto seria ampliada a capacidade produtiva instalada do setor, que atualmente está em 4,3 milhões de veículos --no ano passado, foram produzidos 3,2 milhões.

Fonte: Folha Online

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