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Coletores entram em greve e não recolhem o lixo de São José dos Pinhais

Os trabalhadores que realizam a coleta de lixo em São José dos Pinhais, na região metropolitana, estão em greve. Nesta quarta-feira (5), nenhum dos dez caminhões de lixo da cidade saiu para recolher os resíduos. De acordo com o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba e Região (Siemaco), a principal reivindicação dos funcionários é que a Transresíduos, empresa responsável pela coleta do lixo na cidade, respeite os acordos que os coletores já haviam feito com as outras empresas.

Segundo o Siemaco, os coletores estão registrados como assistentes de motoristas e isso gerou grandes perdas salariais. Se estivessem registrados na categoria correta, receberiam 30% de reajuste salarial e 15% a mais de vale alimentação. Outra reclamação é relacionada ao banco de horas. Os trabalhadores querem o fim do sistema, para que recebam pelas horas extras. Diariamente, os coletores recolhem uma média de 150 a 200 toneladas de lixo.

O Siemaco aguarda que a empresa chame a categoria para uma negociação, mas já organiza um plantão em frente à sede da empresa no município para esta quinta-feira, a partir das 6h30.

Outro lado

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com a empresa Transresíduos para saber o seu posicionamento e a empresa solicitou que fosse contatado o Sindicato dos trabalhadores, motoristas em geral, ajudantes de caminhões, conferentes, escritórios e administração, nas empresas de transportes rodoviários de cargas líquidas, gasosas, combustíveis, secas, fracionada, a granel e em geral no Estado do Paraná (Sintracarp).

Em nota, a prefeitura de São José dos Pinhais afirma que a empresa Transresíduos está disputa a discutir a questão salarial com os funcionários neste mês e que há a possibilidade de ser concedido um aumento acima da inflação. No entanto, a empresa alega que não foi procurada para discutir propostas e que nem uma pauta de reivindicações foi apresentada. Por isso, a empresa entrou na justiça alegando a ilegalidade da paralisação.

A secretaria municipal de meio ambiente aguarda o resultado da ação para tomar providências em relação à coleta de lixo. Se a decisão for favorável à empresa, o Siemaco pode pagar multa proporcional ao tempo em que os funcionários ficaram sem trabalhar. Os trabalhadores, por sua vez, podem ser demitidos por justa causa.

De acordo com a prefeitura, os motoristas dos caminhões não aderiram a greve, mas foram barrados pelos colegas de trabalho quando tentavam sair da empresa com os veículos.

Outros casos
Londrina

Nesta terça-feira (4), 128 coletores de lixo de Londrina iniciaram uma greve. Os trabalhadores são empregados da MM Consultoria e Construções e reivindicavam reajuste salarial e do ticket alimentação. Os funcionários aceitaram um acordo com a empresa, que vai pagar um abono nos próximos meses, e encerraram a greve. A previsão é de que a coleta seja normalizada até a noite desta quarta-feira (5).

Curitiba

Em Curitiba, os coletores de lixo e varredores de rua de Curitiba aceitaram a proposta da Cavo Gestão Ambiental, empresa terceirizada responsável pela coleta de lixo e limpeza das ruas na capital, no dia 19 de maio e desistiram de paralisar o serviço. O reajuste salarial oferecido pela empresa foi de 8% e o aumento no valor dos tíquetes (vale-refeição e vale-alimentação) foi de 10%.

Fonte: Gazeta Online

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