O ministro do Trabalho, Carlos Lupi afirmou, nesta segunda-feira (7), que espera para maio a criação de cerca de 280 mil vagas formais, próximo do melhor resultado para o mês, que foi de 290 mil vagas, em 2004.
Ele voltou a afirmar que o volume de empregos formais criados este ano deve atingir 2,5 milhões. Entre janeiro e abril, as 955 mil vagas com carteira praticamente atingiram 1 milhão de postos contabilizados em todo o ano passado.
O ministro afirmou ainda que pretende entregar este mês ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um projeto de lei para destinar recursos do seguro-desemprego e do abono salarial não resgatados pelos trabalhadores para custear os cursos de qualificação profissional.
"Eu quero carimbar esse dinheiro para voltar para a qualificação profissional. Já tive conversa informal com o presidente, ele topou. Agora vou tentar convencer o ministro da Fazenda, porque aí acaba o problema dos recursos", disse Lupi, lembrando que o principal gargalo para o investimento em qualificação profissional é a falta de recursos.
De acordo com Lupi, que visitou o novo Centro de Atendimento ao Trabalhador (CAT), no Rio, entre 1% e 1,5% dos 7 milhões de trabalhadores que têm direito ao seguro-desemprego não retiram o benefício e os recursos voltam ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Segundo Lupi, a geração de empregos têm sido puxada este ano pela indústria, com destaque para a metal-mecânica e alimentos e para a construção civil.

Fonte: DIAP