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Impasse no reajuste do mínino, relator vai se reunir com presidente Dilma

As centrais sindicais se reuniram, nesta quinta-feira (4), na Câmara dos Deputados com o senador Gim Argello (PTB/DF), relator-geral do Orçamento, para negociar novo reajuste para o salário mínimo, que passará a vigorar a partir de 1º janeiro de 2011.

O novo valor está em discussão, uma vez que a medida provisória que estabelece o reajuste (INPC + PIB de dois anos anterior) não poderá ser aplicada este ano devido à retração do Produto Interno Bruno (PIB) no ano passado.

Os dirigentes sindicais pedem um reajuste maior do que o oferecido pelo governo. O valor defendido é de R$ 575,80, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) deste ano e a média do PIB dos três últimos anos.

"Não descartamos também um acordo que estabeleça um índice para os próximos dois anos, desde que seja vantajoso para o trabalhador", afirmou o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que também é presidente da Força Sindical.

Para os aposentados que ganham acima do mínimo, as centrais defenderam reajuste de pelo menos 80% do crescimento do PIB de 2010 mais inflação. De acordo com Paulo Pereira, esse critério representa um reajuste de 9,1%.

Relator
O relator do Orçamento, diz que o governo defende o salário em 2011 de apenas R$ 540, R$ 1,85 superior ao atual valor (R$ 538,15).

"Vou sentar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidente eleita, Dilma Rousseff, para discutir um novo modelo. Temos que fazê-lo dentro da realidade. A questão não é agradar, é ser responsável", adiantou Argello.

Segundo dados apresentados pelo senador, para cada R$ 1 de reajuste, o governo gasta R$ 286 milhões, com aposentadorias e pensões do Regime Geral da Previdência Social (INSS).

Oposição
O líder do PSDB na Câmara dos deputados, João Almeida (BA), afirma que o seu partido vai buscar o mínimo de R$ 600 para 2011. "No nosso conceito tem viabilidade o salário de R$ 600 porque nós sabíamos, tínhamos feito as contas, onde cortar para criar o espaço para o mínimo de R$ 600".

Entre os gastos que poderão ser cortados, Almeida citou cargos comissionados e gastos com a criação de novas embaixadas.

Fonte: DIAP

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