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Mulheres recebem 37% dos salários pagos no país

As mulheres ainda respondem por uma parte pouco maior que um terço de todos os salários pagos no país, segundo o Instituto de Pesquisa Econô­mica Aplicada (Ipea), mas estão ganhando espaço. O órgão divulgou ontem um estudo segundo o qual a participação delas não supera os 50% da massa salarial total em nenhuma das seis regiões metropolitanas verificadas pela Pesquisa Mensal do Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que serviu de base para o estudo do Ipea.

A massa salarial das mulheres no Brasil atingiu R$ 12,7 bilhões em outubro de 2010, enquanto em janeiro do ano passado foi de R$ 11 bilhões – aumento de 15%. No mesmo período, a massa salarial dos homens somava R$ 21,2 bilhões e R$ 19,1 bilhões, respectivamente, com crescimento de 11%.

A maior participação feminina na massa salarial é verificada nas regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre, e ainda assim responde por cerca de 40% do total. Belo Hori­zonte e Rio de Janeiro têm o resultado mais baixo neste quesito: 36,4%. “Fica claro, então, que ainda existe uma concentração de renda para pessoas do sexo masculino”, afirma o documento do Ipea, que no entanto não informa a proporção entre homens e mulheres no mercado de trabalho para se fazer a comparação com a massa salarial.

Para todas as regiões pesquisadas, a população branca responde pela maior parte da massa salarial. A participação da população de cor negra apresenta maior representatividade em Salvador (cerca de 14% da massa salarial). No entanto, assim como no caso da divisão por gênero, o Ipea não informa a proporção das raças entre a população assalariada.

Desigualdade

Em outro estudo divulgado ontem, o Ipea informa que o Brasil conseguiu reduzir a desigualdade entre estados e regiões de 1995 a 2008, no que se refere à participação no Pro­duto Interno Bruto (PIB) e no PIB per capita das unidades federativas. Apesar da redução, o Ipea afirma que essa tendência foi sutil e não provocou mudança substancial no padrão de distribuição da atividade econômica no país.

Com base em dados do IBGE, o estudo do Ipea mostra que a Região Sudeste perdeu participação na composição do PIB nacional. Em 1995, os quatro estados do Sudeste respondiam por 59,1% do PIB. Em 2008, o número caiu para 56% – apesar disso, apenas São Paulo e Rio de Janeiro seguem responsáveis por 45% do PIB do país. O maior crescimento ocorreu na Região Nordeste, que passou de 12% em 1995 para 13,1% em 2008 sua participação no PIB nacional. A Região Centro-Oeste passou de 8,4% para 9,2% no mesmo período; o Norte de 4,2% para 5,1%; e o Sul, de 16,2% para 16,6%.

Fonte: Gazeta Online

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