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Tombini deve estrear hoje no Copom com alta no juro

O Banco Central de Alexandre Tombini, novo presidente da instituição, anunciará neste quarta-feira sua primeira decisão sobre o futuro das taxas de juros sob forte pressão.

Há consenso de que a Selic, taxa básica de juros, será elevada, muito provavelmente em 0,5 ponto percentual, para 11,25% hoje.

Mas a mensagem de analistas para a autoridade monetária é clara: acham que o BC inicia tarde o processo de alta dos juros para combater pressões inflacionárias. É o que indicam as expectativas futuras de inflação.

Desde setembro de 2009, quando estava claro que a economia se recuperava da crise global com forte vigor, as projeções de inflação para 2011 começaram a subir e superaram o centro da meta.

Desde então, saltaram de pouco acima de 4,5% para 5,47% atualmente, segundo o relatório Focus (que traz as expectativas de analistas do mercado) divulgado anteontem pelo BC.

Fortes pressões inflacionárias recentes -- causadas principalmente por alta nos preços de commodities -- alimentam dúvidas sobre se uma elevação total da Selic para 12,25% em 2011 será suficiente para que a inflação recue para o centro da meta de 4,5% perseguida pelo BC.

Essa alta da Selic em 1,5 ponto é, na leitura do mercado, o que o BC sinalizou no mais recente relatório de inflação como aperto monetário suficiente para controlar o aumento de preços.

MEDIDAS

Mas o cenário para a interação entre política monetária e taxas de juros nos próximos meses ganhou complexidade depois que o BC adotou, no início de dezembro passado, medidas chamadas "prudenciais" com a intenção de ajudar a desacelerar a demanda doméstica.

Economistas do Itaú Unibanco estimam que o impacto dessas medidas recentes -incluindo aumento da alíquota de depósitos compulsórios e maiores exigências de capital para as instituições financeiras em operações de crédito- pode equivaler a um aperto monetário de um ponto percentual.

Por isso o Itaú Unibanco mantém sua estimativa de um aumento total de 1,5 ponto percentual da Selic neste ano. É a mesma projeção de Octavio de Barros, diretor do departamento de pesquisas econômicas do Bradesco.

Mas Aurélio Bicalho, economista do Itaú Unibanco, ressalta que a estimativa do impacto das medidas prudenciais é cercada de incertezas: "Dados que serão divulgados em breve, como do mercado automobilístico, darão melhor indicação do efeito dessas medidas".

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Fonte: Folha Online

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