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Empresários e trabalhadores criticam alta dos juros

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manteve o tom de forte crítica às reuniões do Copom, afirmando que a decisão da primeira reunião realizada no governo de Dilma Rousseff foi “um mau começo”.

“Com decisões como essa, em 2011, o governo federal vai gastar R$ 200 bilhões de juros. Para a Saúde teremos apenas R$ 72 bilhões, para Educação teremos R$ 60 bilhões.” A Fiesp alerta que cada meio ponto percentual a mais na taxa Selic representa despesa pública anual adicional de R$ 9 bilhões.

Para a Força Sindical, a alta dos juros foi “desnecessária”. Para a entidade, “parece que o governo que se inicia quer implantar a agenda econômica que foi derrotada nas últimas eleições por privilegiar o capital especulativo”. “Infelizmente, a decisão do Copom fortalece os obstáculos ao desenvolvimento do País com distribuição de renda”, acrescenta.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou o aumento da Selic como uma medida “precipitada” e que “compromete a capacidade de crescimento de longo prazo da economia”. “A elevação dos juros é o caminho mais fácil de controle de preços, porém o mais prejudicial. O impacto recai unicamente no setor produtivo, afetando negativamente a atividade e o emprego”, disse a CNI.

A Fecomercio-SP afirmou que “a medida é negativa e atrapalha o bom ritmo da atividade econômica do país”. Segundo cálculos da entidade, a alta de 0,5 ponto na Selic “extrai do consumo das famílias e dos investimentos das empresas brasileiras, no mínimo, cerca de R$ 3 bilhões este ano”.

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) salientou que o “aumento dos juros preocupa porque pode ajudar a valorizar o real”. “O Brasil continua sendo um porto seguro para os investimentos estrangeiros. E com essa alta dos juros vamos atrair mais dólares, que podem aumentar a valorização do real, causando mais prejuízos para a nossa indústria e nossa agricultura”, disse Alencar Burti, presidente da ACSP.

Já na avaliação da Fecomercio-RJ, “o Banco Central não tinha saída a não ser aumentar a Selic para conter a inflação, pressionada pela expansão dos gastos correntes do Setor Público”. Ao mesmo tempo, a entidade cobra do governo “prudência no campo fiscal e redução das despesas correntes, abrindo espaço para ampliação dos investimentos”.

Fonte: Vermelho

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