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Diminui o número de famílias endividadas no país

O número de famílias endividadas no país diminuiu. Para o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, trata-se de um dos principais aspectos positivos da 6ª edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), divulgada hoje (1), no Rio de Janeiro.

A pesquisa revela que 50,6% das famílias brasileiras, ou cerca de 73,4 milhões de pessoas, declararam não ter dívidas em janeiro deste ano.

Em agosto de 2010, quando a série da pesquisa começou, 66 milhões de pessoas (45,5% do total) não estavam endividadas. As que tinham dívidas àquela época somavam 79 milhões de pessoas. Agora, esse número caiu para 71,6 milhões.

A pesquisa considerou brasileiros maiores de 16 anos. A análise por faixa etária evidenciou que as famílias com maior a idade têm dívidas menores. Entre 50 e 59 anos e de 60 anos ou mais, o percentual dos que não têm dívidas é de, respectivamente, 52,4% e 67,6%.

“Há um processo de aprendizagem que indica que à  medida em que o brasileiro vai tendo acesso a mais crédito, a mais bancos, ele vai aprendendo e sabendo usar de forma adequada esse mecanismo importante que é o crédito”, disse Pochmann.

Sobre a capacidade de pagamento de contas atrasadas, o IEF apontou que 32,2% das famílias não têm condições de quitar os débitos. Entre as regiões, a situação é pior no Norte, onde 48,4% acreditam que não terão condições de pagar as contas em atraso. Apesar disso, a situação melhorou no país como um todo entre os que não terão capacidade de pagar as contas atrasadas. Em agosto de 2010, o índice era de 37,8% e, em dezembro passado, de 36,3%.

Do total de famílias pesquisadas, 79,6% acreditam que não estão ameaçados de perder o posto de trabalho. Esse é o maior índice de segurança na ocupação em seis meses. O otimismo é maior na região Sul (89,2%) e menor no Nordeste (72,3%).

Somente 39,1% dos brasileiros disseram que vão melhorar dentro de sua ocupação. A melhor avaliação foi observada no Sul, onde 53,3% acreditam que vão ascender profissionalmente, enquanto no Norte é de 23,3%.

“O que se observa é que embora os brasileiros estejam mais seguros em relação à manutenção do seu emprego, eles não observam nesse tipo de emprego a possibilidade de ter uma trajetória ascendente”.
 
Fonte: Agência Brasil

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