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Com 375 votos, Marco Maia (PT-RS) se elege presidente da Câmara

Marco Maia (PT-RS) recebeu o apoio de 21 dos 22 partidos representados na Casa para presidi-la até 2013

Com 375 votos, o deputado Marco Maia (PT-RS) foi eleito, na noite desta terça-feira (1º), presidente da Câmara dos Deputados, para exercer o mandato até fevereiro de 2013. Maia venceu a disputa em primeiro turno e o deputado Sandro Mabel (PR-GO) ficou em segundo lugar, com 106 votos. Chico Alencar (PSol-RJ) e Jair Bolsonaro (PP-RJ) obtiveram 16 e 9 votos, respectivamente.

Houve três votos em branco. Ao assumir o cargo, Maia disse que se sente honrado e ressaltou não ter dúvidas de que a Câmara produzirá uma boa pauta "para o povo brasileiro se orgulhar dos deputados eleitos para representar seus interesses".

Marco Maia já fazia parte da Mesa Diretora do atual biênio como 1º vice-presidente. Ele assumiu a Presidência depois da renúncia do ex-deputado Michel Temer (PMDB-SP), que deixou a Câmara para tomar posse como vice-presidente da República.

Para ser escolhido como o candidato do PT, Maia passou por uma disputa interna com três pretendentes ao posto: o atual líder do governo, Cândido Vaccarezza (SP), e os ex-presidentes da Câmara Arlindo Chinaglia (SP) e João Paulo Cunha (SP). Um a um, eles foram abrindo mão de concorrer ao cargo mais importante da Casa e o partido indicou Maia em dezembro do ano passado.

A candidatura de Marco Maia obteve o apoio de 21 dos 22 partidos da Casa e obedeceu ao princípio da proporcionalidade das bancadas, previsto no Regimento Interno - o PT é o maior partido da Câmara, com 88 representantes.

Perfil
Maia está no exercício do 3º mandato, metalúrgico. Com a experiência de quem foi líder sindical, secretário estadual da Administração do Rio Grande do Sul e presidente da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre, estreou na Câmara Federal com desenvoltura de veterano. Entre as atividades sindicais, destaca-se a de dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas (RS) e de Nova Rita (RS). Foi secretário de Política Sindical da Federação e secretário-geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.

Parlamentar articulado e atuante, foi 1º vice-presidente da Mesa Diretora da Câmara e do Congresso Nacional. Assumiu a presidência da Casa com a renúncia de Temer. Fiel às orientações partidárias e do governo, foi relator da CPI do Tráfego Aéreo na Câmara, criada para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfego aéreo brasileiro, desencadeada após o acidente ocorrido no dia 29 de setembro de 2006.

É autor, entre outras matérias, do PL 7.327/10, que acresce de juros de mora equivalentes à taxa Selic os débitos trabalhistas de qualquer natureza quando não satisfeitos pelo empregador a partir da data do vencimento da obrigação. Integrou pela quarta vez a lista dos "Cabeças" do Congresso Nacional. Destaca-se como articulador.

Mabel avaliou errado
A candidatura do deputado Sandro Mabel partiu de premissas erradas. O resultado não poderia ser outro, embora se possa dizer que teve até boa votação.

Mabel se lançou candidato presumindo que a grande bancada empresarial lhe daria os votos necessários para derrotar Maia. Errou, pois o peso das bancadas informais será reduzido nesta legislatura. Valerá o peso das bancadas partidárias, já que a fidelidade partidária será a tônica do processo legislativo que ora se inicia.

O deputado empresário errou ainda ao avaliar que sua candidatura seria um contraponto a Marco Maia, oriundo do movimento sindical. Maia não foi o candidato pelo seu perfil sindical. Ele foi o candidato do governo e da grande aliança que elegeu a presidente Dilma Rousseff. Por estas duas razões fundamentais, Maia sagrou-se vitorioso. Simples assim.

Demais cargos
Já na Presidência da Câmara, Marco Maia anunciou o resultado da eleição para os demais cargos da Mesa Diretora. A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) é a primeira mulher titular da Mesa. Com 450 votos (59 brancos), ela é agora a 1º vice-presidente da Câmara.

O deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) foi eleito 2º vice-presidente, com 288 votos. A deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que concorreu como candidata avulsa, obteve 211 votos. Houve 10 votos em branco.

O 1º secretário é o deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), eleito com 474 votos (35 em branco).

O deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) foi conduzido à 2ª Secretaria, com 455 votos (54 em branco). Para a 3ª Secretaria, Inocêncio Oliveira (PR-PE) foi escolhido com 421 votos (88 em branco). Na 4ª Secretaria, Júlio Delgado (PSB-MG) assume o posto com 451 votos (58 em branco).

Os deputados eleitos para as quatro suplências foram: Geraldo Resende (PMDB-MS), com 432 votos; Manato (PDT-ES), com 420 votos; Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE), com 418 votos; e Sérgio Moraes (PTB-RS), escolhido por 395 deputados. (Com Agência Câmara)

Fonte: DIAP

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