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Lupi minimiza chance de redução de gasto com seguro-desemprego

Fonte: Estadão

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, minimizou nessa terça-feira a possibilidade de o governo obter economias expressivas com o seguro desemprego este ano, argumentando que boa parte do aumento dessas despesas reflete os reajustes do salário mínimo.

Ao anunciar uma redução de despesas da União de 50 bilhões de reais este ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou no mês passado que 3 bilhões de reais viriam da economia nos gastos com seguro-desemprego e abono salarial.

Segundo Mantega, o governo estranhava o crescimento das despesas com esses pagamentos em anos recentes, em meio à redução do desemprego, e pretendia combater fraudes nos pagamentos.

Lupi, contudo, ponderou que as fraudes no setor já são continuamente coibidas pelo Ministério do Trabalho e representam uma parcela "pequena" dos pagamentos.

Segundo ele, a principal explicação para o aumento das despesas com seguro-desemprego e abono salarial vem do aumento do valor do mínimo e do próprio aquecimento da economia, que faz aumentar não apenas as contratações, mas também os desligamentos no mercado de trabalho.

"O aumento é pelo valor do salário mínimo", afirmou Lupi, citando os dados dos pagamentos no ano passado.

Em 2010, segundo dados do ministério, o número de trabalhadores que recebeu o seguro-desemprego caiu para 7.463.500, contra 7.804.600 em 2009. Os pagamentos dos abonos salariais, pagos a trabalhadores que recebem até dois salários mínimos, aumentou para 17.548.600, contra 15.994.400 no ano anterior.

No período, as despesas com pagamento do seguro-desemprego aumentaram 4,47 por cento, para 20,44 bilhões de reais, e as com o abono tiveram alta de 15,75 por cento, a 8,75 bilhões de reais.

Apesar das ressalvas, Lupi afirmou que pretende "trabalhar exaustivamente" em prol da meta de redução de despesas fixada pelo Ministério da Fazenda.

Segundo ele, para combater as fraudes no recebimento do seguro-desemprego, o governo pretende vincular, ainda este ano, o pagamento do benefício à participação em cursos de qualificação profissional.

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