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Centrais e CMS agendam Dia Nacional de Lutas para agosto

Fonte: Vermelho.org

As manifestações começaram a ganhar forma nesta terça-feira (29), em reunião com entidades do Fórum das Centrais e da CMS, na sede da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), em São Paulo. A pauta comum terá como base as resoluções da Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais e da 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora — que ocorreram, respectivamente, em 31 de maio e 1º de junho de 2010.

“O objetivo é unificar as ações e construir uma agenda propositiva dos trabalhadores e dos movimentos sociais, para um Brasil com mais desenvolvimento, justiça social e distribuição de renda”, resume o vice-presidente da CTB, Nivaldo Santana, que coordenou a reunião.

Segundo o sindicalista, o alvo principal dos protestos será a política macroeconômica do governo Dilma, criticada consensualmente pelo conjunto das entidades. “Para viabilizar nossas propostas, é fundamental que a política macroeconômica esteja vinculada aos interesses desenvolvimentistas do país. Defendemos a redução da taxa de juros, a flexibilização do regime cambial e a diminuição do superávit primário.”

O manifesto das entidades, com a agenda unitária de lutas, será lançado oficialmente em 26 de abril. Caberá a uma comissão, definida nesta terça, a redação do texto, bem como a escolha dos cinco eixos prioritários. A comissão é formada por CUT, Força Sindical, CTB, UGT, MST, UNE e UBM.

“Nossa unidade é fundamental. Neste momento em que a política econômica funciona como uma tampa — bloqueando os avanços —, é preciso destacar as prioridades da agenda e promover ações conjuntas”, reforçou Augusto Chagas, presidente da UNE. Em nome das entidades estudantis, a UNE indicou que a educação seja uma das cinco bandeiras do Dia Nacional de Lutas.

Já Socorro Gomes, presidente do Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz), propôs que as jornadas também tenham caráter anti-imperialista. “Quando um ministro diz ver com bons olhos a retomada do malsinado acordo com os Estados Unidos para usar a base de Alcântara, devemos estar alertas na defesa da soberania nacional e é necessário enfatizar a luta contra as ocupações, as guerras e a militarização do continente. As ameaças são reais e concretas.”

Desenvolvido por Agência Confraria

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