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Aumenta o medo do desemprego, mostra pesquisa

Fonte: Força Sindical nacional

Os consumidores estão menos confiantes no desempenho futuro da economia e começam a manifestar cautela com o nível de desemprego, endividamento e inflação. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) de março recuou 0,5% em relação a fevereiro, na quinta retração consecutiva. Na comparação com março do ano passado, a redução no otimismo foi de 1,3%.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), responsável pela apuração mensal do índice, o recuo seguido no Inec é reflexo da desaceleração da economia e do encarecimento do crédito. "Havíamos detectado esse esfriamento na Sondagem Industrial e nos Indicadores Industriais e agora vemos isso também no Inec", comentou o analista de Políticas e Indústria da CNI, Marcelo Azevedo. Com a retração de março, o índice acumula perda de 5,1% desde outubro do ano passado e a entidade não descarta novo declínio em abril.

Entre os componentes do Inec, o índice de expectativa de desemprego é que o apresenta a pior evolução, com diminuição de 3,3% frente a fevereiro, evidenciando que subiu o percentual das pessoas que avaliam que a oferta de vagas de trabalho encolherá. Por outro lado, o índice de expectativa de desemprego está 3,3% superior ao verificado em março de 2010 e 7,6% acima de sua média histórica.

Os índices de situação financeira e endividamento também recuaram em relação a fevereiro em 1,5% e 0,3%, respectivamente. Na comparação com março de 2010 os dois indicadores registraram quedas de 5,4% e de 2,1%.

O levantamento mostra ainda que o indicador de expectativa de inflação ficou 1,5% maior frente a fevereiro. A despeito disso, a expectativa do consumidor sobre a evolução dos preços ficou 3,7% abaixo do registrado em março de 2010, indicando piora das perspectivas em relação a 2010. A expectativa para a variação dos preços é o único componente do Inec que está abaixo de sua média histórica (-5,1%). "As pessoas estão preocupadas com a inflação. Embora esse receio em março seja menor do que o manifestado em fevereiro, isso inspira cuidados porque mais de 60% dos entrevistados acreditam em aumento de preços", disse Marcelo Azevedo.

O consumidor também mostra cautela na intenção de compra. O índice de expectativa de aquisição de bens de maior valor ficou 0,9% menor que em fevereiro e 1,4% inferior ao de março de 2010.

Desenvolvido por Agência Confraria

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