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Ponta Grossa receberá montadora de caminhões e fábrica de embalagem

Os planos de nacionalização dos caminhões de longo curso, alguns modelos da marca DAF da fabricante norte-americana Paccar, serão concretizados no Paraná, mais especificamente no município de Ponta Grossa, a 115 quilômetros de Curitiba. O anúncio da instalação da montadora, que contará com um investimento da ordem de US$ 210 milhões, deve ser feito até o final do mês pelo presidente Ron Armstrong, que virá à cidade especialmente para isso. A previsão é de que as obras iniciem no segundo semestre deste ano, para que a montadora entre em operação em 2013. A Paccar planeja com isso conquistar 10% de participação no mercado brasileiro até 2020.

Cerca de mil empregos diretos deverão ser criados pelo empreendimento. Inicialmente, a fabricante produzirá em regime CKD (Complete Knock Down), no qual o caminhão vem totalmente desmontado, para ser montado no local de destino (Ponta Grossa).

Na lista de exigências feita pela multinacional para se instalar no Paraná, praticamente todos os tópicos foram atendidos, dentre eles o deferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A montadora terá oito anos de prazo para começar a pagar o tributo. Outra exigência realizada pela Paccar, em reunião recente com o governador Beto Richa, mas que a Secretaria Estadual da Fazenda não comentou, foi a isenção tributária sobre a importação de peças e componentes, trazidos do Porto de Paranaguá direto para a fábrica, para a montagem dos caminhões. O sigilo mantido pela secretaria tem a ver com a estruturação do programa de atração de investimentos Paraná Competitivo, que tem por princípio examinar caso a caso.

Sabe-se, porém, que na negociação com a gigante japonesa de pneus, Sumitomo Rubber Industries, foi concedida a isenção tributária para a importação dos produtos durante o período de instalação da fábrica em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Por outro lado, o investimento que a Ambev ainda pretende fazer no município de Ponta Grossa, continua em compasso de espera porque o secretário Luiz Carlos Hauly, por enquanto, não concedeu a redução de ICMS requerida pela fabricante de bebidas. Entre outras vantagens, Ponta Grossa possui disponibilidade de água de boa qualidade e na quantidade suficiente para atender a produção da AmBev, devido aos Aquíferos Rochosos das Furnas. É esse um dos principais fatores para a empresa continuar insistindo na negociação com o Estado.

BO Packging assina protocolo de intenções em 15 dias

Outro investimento no Estado, da ordem de US$ 70 milhões, que terá como endereço o município de Ponta Grossa, é a fábrica chilena de embalagens recicláveis como copos, BO Packging. Na próxima quinzena, os diretores da empresa assinarão o protocolo de intenções para o início das obras do empreendimento. As reservas de reflorestamento existentes na região de Campos Gerais é um dos motivos para a escolha da cidade, além de toda a infraestrutura e do abastecimento energético via gás natural.

Fonte:Paraná Online

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