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Pará tem mais uma morte em assentamento

A Polícia Civil do Pará confirmou ontem a prisão de um suspeito pela morte de Francisco Soares Oliveira, no assentamento Alto Bonito em Dom Eliseu, no Sul do Estado, no último domingo, mas não divulgou o nome do suspeito.

A informação é do jornal Valor, 27-07-2011.

O delegado responsável pelas investigações acredita que a morte foi devido a uma rixa entre os dois trabalhadores rurais e descarta que o crime tenha sido provocado por conflitos agrários.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Pará aguarda a conclusão do inquérito policial. Suas lideranças desconhecem se a morte de Oliveira foi provocada por conflitos agrários ou se foi crime passional. Segundo o advogado da comissão em Marabá (PA), João Batista, ainda é cedo para confiar na versão de que o crime tenha sido provocado por desentendimentos pessoais entre o suspeito e a vítima.

"A polícia no Pará tem um problema, ela costuma concluir antes de investigar. Então nós achamos que é cedo para dizer que sim e cedo para dizer que não. Preferimos que a polícia investigue, descubra a autoria e informe o motivo do crime", disse o advogado.

João Batista disse que o município onde a morte aconteceu fica distante de Marabá (PA) e de Belém (PA), o que dificulta o trabalho de apuração da Comissão Pastoral da Terra.

Dois meses atrás um casal de extrativistas, José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, foi morto na mesma região. Os acusados fugiram da prisão. O juiz Murilo Simão, responsável pelo processo sobre a morte do casal de extrativistas, disse ontem que não colaborou para a fuga dos acusados do crime. Sob a alegação de que ele negou dois pedidos de prisão preventiva dos indiciados pela polícia como autores do duplo assassinato, movimentos sociais e parentes querem que a Justiça do Pará afaste Simão do caso. O magistrado também é acusado de dificultar o acesso a informações que constam do processo.

O casal foi assassinado em um assentamento em Nova Ipixuna (PA). De acordo com o inquérito, o dono da área do assentamento onde o casal vivia, José Rodrigues Moreira, foi o mandante do crime, executado pelo seu irmão Lindonjonson Rocha e por Alberto Nascimento.

Segundo o juiz, o sigilo processual foi decretado para não atrapalhar as investigações policiais de busca e apreensão. Ainda de acordo com o magistrado, em um primeiro momento, foi pedida a prisão preventiva apenas de uma pessoa. Depois de novas investigações, assinalou, a polícia pediu a prisão de duas pessoas. Antes o inquérito policial ser concluído, acrescentou, o número de suspeitos passou para três.

Fonte: IHU

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