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Petróleo pode jorrar 2 milhões de empregos, diz diretor da Onip

Durante seminário sobre competitividade, nesta quinta-feira (28), no Rio, o diretor da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) Eloi Fernandéz y Fernandéz ressaltou a importância das políticas industriais para a geração de empregos e competitividade.

"O setor petróleo carece de uma política ampla e geral de governo. Sem ela, a geração de empregos nos próximos 10 anos, que poderia totalizar entre 1,7 milhão e 2,1 milhões, não passará de 600 mil", calcula.

A Onip identificou 112 áreas nas quais os fornecedores brasileiros poderão se habilitar para atender às encomendas da indústria petroleira.

"Atualmente, 45% desse espaço é ocupado somente por estrangeiros. Entre 48% e 52% do mercado há predomínio de estrangeiros. Esse espaço precisa ser conquistado pela empresa nacional", frisou.

Fernandez estima que a demanda por bens e serviços ligados ao petróleo totalize US$ 400 bilhões até 2020. "É um volume de recursos suficiente para desenvolver uma sólida cadeia produtiva", pondera, alertando, porém, para a relação complexa entre os diversos elos da cadeia produtiva do setor.

Já o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, calcula que os fornecedores brasileiros ficarão com a maior parte do investimento da estatal entre 2011 e 2015, em decorrência do índice mínimo de 65% de conteúdo nacional.

"De um total de US$ 224,7 bilhões no plano de negócios, devemos investir no exterior apenas cerca de US$ 10 bilhões. No restante, será aplicada a regra do conteúdo nacional", afirmou.

Gabrielli disse também que o futuro do petróleo está em águas profundas, fato que dá expressiva vantagem ao Brasil.

"Se a indústria brasileira se capacitar, se tornará fornecedora mundial", previu, informando que a Petrobras já investiu US$ 1,3 bilhão em redes temáticas de pesquisa em universidades e modernização de laboratórios.

Fonte: Monitor Mercantil

Desenvolvido por Agência Confraria

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