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Dilma se desculpou com centrais sindicais, diz Paulinho

Brasília - O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse na tarde de hoje que a presidente Dilma Rousseff pediu desculpas pela relação que estava tendo com as centrais sindicais. Paulinho participou de reunião no Palácio do Planalto com os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e Guido Mantega (Fazenda), que também contou com a presença de Dilma.

"Foi uma surpresa a presença da presidente", disse Paulinho. "Ela se desculpou da relação que estava tendo com as centrais, acha que o governo cometeu erros de não ter discutido as propostas com as centrais, mas nos garantiu a mudança dessa relação daqui pra frente".

O governo anunciou na última terça-feira o Plano Brasil Maior, de incentivo à indústria nacional, que prevê corte de impostos de R$ 25 bilhões em dois anos. Uma das principais medidas é a desoneração da folha de pagamentos em setores intensivos em mão de obra, como confecções, calçados e artefatos, móveis e software. O plano sofreu críticas dos sindicalistas, que se consideraram excluídos das discussões do plano.

Um dos principais pontos da reunião no Planalto foi o processo de desindustrialização que ocorre em setores do País. "A presidente disse que o governo não vai abrir mão das indústrias do Brasil, que vai fazer de tudo para manter a indústria brasileira e manter empresas aqui no Brasil", disse Paulinho. "Insistimos com os ministros antes e também depois com a presidente que é preciso fazer um pouco mais do que foi feito. Falamos dos juros e sabemos das dificuldades que o governo tem por causa da crise internacional, mas insistimos que o governo tem de mexer no IOF. Ele (Mantega) explicou, mas não consegue nos convencer de que 1% é muito".

Outro ponto discutido foi a questão do "conteúdo nacional nas empresas estatais". "Reclamamos também que é preciso ter aquilo que eles chamam de conteúdo nacional nas empresas estatais, queremos em toda a cadeia produtiva ter índice de nacionalização das peças, isso ela (Dilma) fez questão de anotar, mas não tomou nenhuma posição", disse Paulinho.

Os sindicalistas ainda pediram paridade na composição de câmaras setoriais para discutir cadeias produtivas. "Queremos que essa espécie de discussão de cadeia por cadeia tenha paridade de trabalhador, empresário e governo, e não como tem sido feito até agora", afirmou. Segundo Paulinho, Dilma se referiu à crise econômica mundial como "pneumonia crônica".

Fonte: Veja Online

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