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Após flagrante de trabalho escravo, Zara revisará fornecedores

A marca Zara, do grupo Inditex, afirmou que revisará a relação com fornecedores no País, em conjunto com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), para combater o trabalho escravo em sua cadeia produtiva.

No final de junho, uma operação de fiscalização do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo Urbano em São Paulo flagrou 15 pessoas, entre elas uma adolescente de 14 anos, trabalhando em regime de escravidão em oficinas subcontratadas do fabricante de roupas. O MTE lavrou 52 autos de infração contra duas subcontratadas que produzem para a grife espanhola.

O fornecedor assumiu as compensações econômicas que serão dadas aos trabalhadores e corrigirá as condições de trabalho que se encontravam. As costureiras, que também moravam no mesmo local de trabalho, tinham jornada de 12 horas, diária, e recebiam entre R$ 246 e R$ 458, no máximo.

"Esse caso representa uma grave infração ao Código de Conduta para Fabricantes e oficinas externas da Inditex, que esse fabricante havia assumido contratualmente", afirmou a multinacional têxtil, que lembrou que o código estipula a máxima proteção aos direitos dos trabalhadores.

Em junho, o grupo Inditex se transformou no primeiro grupo têxtil do mundo depois da capitalização na bolsa, alcançando US$ 38,5 bilhões. Está em 78 mercados de cinco continentes, com mais de 5,2 mil lojas.

Em 2010, foram abertas as primeiras lojas na Bulgária, Índia e Cazaquistão e, neste ano, na Austrália. Até final do ano, a multinacional estabelecida na região espanhola da Galícia, vá para África do Sul, Taiwan e Peru.

No Brasil, cerca de 50 fornecedores estáveis somam mais de 7.000 empregos e, segundo a empresa, um sistema de auditoria social assegura condições de trabalho na cadeia de produção.

Fonte: Agência EFE

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