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Dados do Ipea apontam otimismo do brasileiro

Em contrapartida, 41,1% das famílias acham que o momento não é o ideal. Com relação ao poder de compra, as regiões Norte e Sul apresentam expectativas pessimistas maiores do que as otimistas sobre o momento para comprar bens duráveis, com índices de 63,3% e 54,1%, respectivamente, para cada região.

A mais otimista é a Nordeste, com percentual de 62,4%, seguida da Centro-Oeste (56,8%) e Sudeste (56,1%).

Porém, no quesito expectativa sobre a situação financeira das famílias para o próximo ano, a Norte é a que se mantém mais otimista (92,7%), apesar de uma leve queda em relação aos dados de setembro de 2010 (94,7%).

A região Centro-Oeste tem um comportamento peculiar. O levantamento indica ainda que, nesse mesmo período, a região, que em outras variáveis vem se mostrando a região mais otimista, demonstrou um salto considerável de expectativas positivas quanto à situação financeira das famílias para os próximos 12 meses, passando de 71,6% para 92,6% entre setembro de 2010 e setembro de 2011.

A média nacional em relação à situação das famílias para o próximo ano (77,8%) e as taxas das regiões Sul (70,3%), Sudeste (75,2%) e Nordeste (77,4%) apresentaram quedas em relação ao mês anterior.

Já a pesquisa sobre o grau de endividamento frente à renda familiar manteve-se praticamente igual ao mês anterior, com 9% considerando-se muito endividados e 52,4% declarando não possuir dívidas. A Região Centro-Oeste tem a maior proporção de famílias sem contrair dívidas (82,1%), seguida da Sudeste (62,2%) e da Sul (47,6%).

Mas somente 15,2% das famílias brasileiras afirmam que, embora tenham contas atrasadas, terão condições de quitá-las totalmente e a maioria (54,9%) afirma que pode quitá-las parcialmente. E 28,7% dizem não ter condições de pagar suas contas atrasadas. A região com maior percentual de famílias que não conseguirão pagar suas contas é a Norte, com 40,4%, seguida pela Sudeste, com 31,4%.

A Região Centro-Oeste se manteve a mais otimista no aspecto de melhoria financeira em relação ao ano anterior (83,5%), com quase 10 pontos percentuais a mais em relação à segunda maior, a Região Sudeste (73,8%). Enquanto o Centro-Oeste apresentou uma elevação de quase 4 pontos percentuais frente ao mês de agosto, a Região Sudeste caiu de 79,2% para 73,8%.

Crédito

A pesquisa verificou que 6,6% das famílias planejavam tomar empréstimo ou financiamento para adquirir algum bem nos próximos três meses – valor ligeiramente maior do que o apresentado em agosto. Por região, a proporção de famílias que esperam tomar empréstimos é maior no Nordeste (9,7%), sendo 3 pontos percentuais maior que a Região Sul (6,7%) – a segunda maior proporção – e 7 pontos percentuais maior que a Região Norte (2,7%), que tem a menor inclinação para tomar financiamento ou empréstimo pelos próximos 3 meses.

Otimismo

Segundo o Ipea, o grupo com renda de quatro a cinco salários mínimos é o mais confiante sobre as expectativas econômicas do Brasil para os próximos 12 meses (63,03%). A faixa da população com renda até um salário mínimo é a que tem a menor expectativa para o período (55,53%). Apesar disso, em setembro, essa porcentagem subiu 1,73 ponto percentual em relação ao mês de agosto (53,8%).

Quanto à escolaridade, nota-se maior otimismo na faixa da população com ensino médio incompleto (67,58%). Quem não tem escolaridade ou nível superior ou pós-graduação apresenta, aproximadamente, 37% de expectativas negativas para os próximos 12 meses.

Observa-se uma queda de aproximadamente 7 e 5 pontos percentuais para os grupos sem escolaridade e com fundamental incompleto, respectivamente. Assim como a expectativa sobre a situação econômica financeira para os próximos 12 meses, a população com ensino médio incompleto apresentou a expectativa mais otimista para a situação financeira da família daqui a um ano, com 83,33%.

Fonte: Vermelho

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