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Mesmo com recuo, juro do cheque especial é um dos mais altos do País

Após nove meses de alta, a taxa média do cheque especial apresentou a primeira queda, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP e divulgada nesta segunda-feira (24).

Apesar do recuo - de 9,57% para 9,55% ao mês - quando comparado com outras modalidades de crédito, o cheque especial ainda possui um dos juros mais altos do País. De acordo com o próprio Procon, a taxa juros do empréstimo pessoal, por exemplo, gira em torno de 5,85% ao mês, em média.

De acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), que mensalmente também divulga as taxas das modalidades de crédito ao consumidor, os juros do cheque especial só perdem para os do cartão de crédito, que, segundo a associação, giram em torno de 10,69% ao mês, e para os dos empréstimos em financeiras.

Por que isso acontece?

As taxas de juros do cheque especial normalmente são mais altas por conta do risco de inadimplência da modalidade para as instituições financeiras. Como o crédito já é pré-aprovado e não exige garantia, o risco de o consumidor não honrar com o seu compromisso é grande.

Segundo os últimos dados do Banco Central - da Nota de Política Monetária e Operações de Crédito -, em agosto, a taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) da pessoa física com cheque especial estava em 9,6%, a maior taxa desde o início do ano.

Saindo das dívidas

Segundo especialistas, para quem já está no limite do cheque especial e não consegue honrar as dívidas, uma dica é trocar a dívida cara por outra mais barata, ou seja, contratar um empréstimo consignado ou o crédito pessoal, que têm taxas menores de juros, e quitar o cheque especial. Quem fizer essa opção deve analisar com atenção o contrato feito com o banco e o valor da taxa cobrada pelo empréstimo.

Outra forma de evitar novos problemas é pedir que a instituição cancele essa linha de crédito, encerrando o limite do cheque especial. Para isso, entretanto, é necessário que o cliente negocie seus débitos atuais com o banco.

Os especialistas ainda esclarecem que o cheque especial não pode ser visto como renda, devendo ser utilizado por um período curto e emergencial.

Fonte: InfoMoney

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