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Revisão do acordo automotivo Brasil-México caminha para mais uma etapa com representantes de governo

Após reuniões preparatórias entre técnicos dos governos do Brasil e do México, hoje (8), o encontro para discutir a renegociação do acordo bilateral de importação de automóveis será entre os representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da área de comércio exterior dos dois países. A reunião ocorrerá às 18h, no Itamaraty.

Do lado brasileiro, participam o subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Antônio Simões, e a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. Os representantes mexicanos são o subsecretário de Comércio Exterior, Francisco Rosenzweig, e o subsecretário de Relações Exteriores, Rogélio Granguillhome.

O teor da pauta não foi detalhado, mas sabe-se que o objetivo brasileiro é equilibrar a balança comercial, que atualmente pende para o México. Segundo um técnico do MRE, o diálogo visa a encontrar "alternativas não só conjunturais, mas também estruturais".

Entre os itens da renegociação para evitar a ruptura do acordo comercial, o Brasil vai pedir maior participação de conteúdo regional na produção dos veículos, além da inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no benefício de alíquota reduzida.

Firmado em 2002, o acordo automotivo permite a importação de veículos, peças e partes de automóveis do México com redução da alíquota de impostos e institui um percentual mínimo de nacionalização dos veículos vindos do país. A parceria isenta veículos da taxa de importação de até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul.

Na última sexta-feira (3), o presidente do México, Felipe Calderón, telefonou à presidenta Dilma Rousseff e demonstrou "enorme interesse" na manutenção do acordo automotivo e concordou com a revisão da parceria bilateral. Na ocasião, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou que a parceria comercial está "desequilibrada" para o lado brasileiro e tem beneficiado somente os mexicanos.

Fonte: Agência Brasil

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