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Juros futuros mantêm ajuste à decisão do Copom e prevê Selic de 8,5%

O mercado de juros futuros dá continuidade ao ajuste imposto pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a Selic em 0,75 ponto percentual, para 9,75% ao ano, na última quarta-feira (7).
Mas a queda está concentrada nos contratos de Depósito Interfinanceiro de vencimentos longos. Os curtos já estão "no preço", projetando uma Selic de 8,5% ao fim do atual ciclo de afrouxamento monetário.

Segundo o sócio e gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, o suspense fica com a ata da reunião do Copom, que sai na quinta-feira da próxima semana - ainda mais depois de um comunicado pós-decisão um tanto lacônico.
Que o juro vai para baixo não há dúvida. A grande questão, segundo Petrassi, é qual será a resposta do Banco Central quando a inflação começar a incomodar. A resposta será rápida? Será via aumento de juros ou medida prudencial? "Mas isso só entra em foco mais para a frente, por ora segue o viés de baixa nos juros."

Inflação

Sexta-feira (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro ficou em 0,45%, resultado em linha com a previsão do mercado. Em 12 meses, a taxa acumulada recuou de 6,22% para 5,84%. Os núcleos do IPCA (que tiram itens mais voláteis da conta) mostram média mensal de 0,49%.

Apesar do bom resultado atual, o Espirito Santo Investment Bank avalia que as perspectivas de médio prazo causam apreensão, ainda mais depois da queda mais acentuada da taxa básica.
Segundo o economista sênior da instituição, Flávio Serrano, tal preocupação pode se materializar em uma piora nos prognósticos de inflação. O Focus mostra IPCA de 5,2% em 2013, mas o economista acredita que tal prognóstico pode ser revisado para cima.
No curto prazo, a inflação deve continuar apresentando média mensal de 0,45%. Mas o preço dos serviços, que subiu 1,25% em janeiro e tem alta de 8,1% em 12 meses, deve continuar pressionando, tanto pelo mercado de trabalho forte quanto pelo reajuste do salário mínimo.

"Apesar das preocupações com a inflação, acreditamos que o Copom deve continuar cortando a taxa básica de juros. Esperamos um corte de 0,75 ponto em abril e uma redução final de 0,50 ponto em maio", escreveu o economista.
Antes do ajuste final de posições na BM&F, o contrato de DI com vencimento em abril de 2012 registrava alta de 0,02 ponto percentual, a 9,54%. Maio de 2012 não registrava negócios e julho de 2012 marcava 9,01%, alta de 0,01 ponto.

Entre os mais longos, janeiro de 2013 recuava 0,01 ponto, a 8,65%. Janeiro de 2014 caía 0,06 ponto, a 9,22%. Janeiro de 2015 perdia 0,10 ponto, a 9,82%. Janeiro de 2016 recuava 0,12 ponto, a 10,21%. Janeiro de 2017 se desvalorizava 0,11 ponto, a 10,43%. Janeiro de 2021 projetava 10,97%, baixa de 0,12 pontos.
Até as 16h15, antes do ajuste final de posições, foram negociados 1.296.353 contratos, com giro financeiro de R$ 114,61 bilhões (US$ 64,76 bilhões), cerca de um terço do registrado no pregão anterior. O vencimento mais líquido do dia foi o janeiro de 2013, com 448.266 contratos negociados e giro de R$ 41,90 bilhões (US$ 23,68 bilhões).

Fonte: Valor Econômico

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