A FEQUIMFAR, em apoio ao Sindicato dos Químicos de Rio Claro, presidido pelo companheiro Djalma de Paula, apóia as iniciativas da entidade, pela mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico na região, frente à realização de uma manifestação, no dia 5 de setembro, em protesto por uma trabalhadora da empresa ANCEL, ter sofrido abuso sexual de seu superior, que no dia 28 de agosto deste ano, durante expediente.

O Sindicato relata que posteriormente a denúncia de assédio sexual, a funcionária foi sumariamente demitida.

A manifestação reuniu cerca de 40 funcionários da própria empresa, que teve suas atividades paralisadas por duas horas em repúdio ao ocorrido.

De acordo com informações do boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, a funcionária, que é negra e tem 41 anos foi abordada pelo seu chefe que lhe mostrou fotos suas em que ele estava nu. Após o fato, a trabalhadora foi obrigada a assinar uma carta de aviso prévio datada de 8 de agosto.

"A denúncia está sendo encaminhada ao Inspir (Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial) e SRTE-SP (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), pelo Sindicato dos Químicos de Rio Claro, que conta com o apoio da Federação dos Químicos de SP e Força Sindical", declara Djalma de Paula, presidente do Sindicato dos Químicos de Rio Claro.

"Nossa solidariedade aos companheiros e companheiras do Sindicato dos Químicos de Rio Claro e Região, frente à injustiça sofrida pela trabalhadora da empresa ANCEL", ressalta Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força Sindical.

"Além de ganhar salários menores e estar em piores condições, sofrer assédio é humilhante para as mulheres trabalhadoras. Nós repudiamos esta atitude e esperamos que a justiça apure e puna este indivíduo", declarou Maria Auxiliadora, secretária de Políticas para a Mulher da Força Sindical.

Fonte: Força Sindical