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Agronegócio faz compra recorde; exportações param

As vendas de máquinas agrícolas e de construção voltaram a bater recorde em janeiro no mercado interno, apontou a Anfavea, associação que reúne os fabricantes de veículos, em apresentação à imprensa na quarta-feira, 6. As exportações, como já vinha ocorrendo em 2012, continuaram estagnadas.

-Veja aqui os dados da Anfavea.

“Além do excelente momento do agronegócio brasileiro, com alta das safras de milho e de soja que estão sendo negociadas a preços competitivos, os reflexos positivos do anúncio da redução do Finame para 2,5% ao ano em setembro continuam sendo sentidos fortemente pelo segmento. O resultado de janeiro só não é superior ao registrado em 1976, quando o País, que passava por ocupação do Centro-Oeste e Norte, fez uma grande aquisição de tratores para desenvolvimento das regiões”, explicou Milton Rego, diretor da Anfavea e de relações institucionais da Case New Holland (CNH).

Foram comercializadas no mercado interno em janeiro, com 22 dias úteis, 5,8 mil máquinas, o que representa uma alta de 32,6% sobre janeiro de 2012, quando foram vendidas 4,4 mil unidades, e de 2,3% sobre dezembro último, que fechou com 5,7 mil máquinas em 19 dias úteis.

Do total vendido em janeiro, 965 foram colheitadeiras, máquinas que registraram acréscimo de 59,8% sobre janeiro do ano passado; 4,2 mil tratores de rodas, que anotaram crescimento de 28,6%; 121 cultivadores motorizados, alta de 75,4%; 457 retroescavadeiras, acréscimo de 33,6%; e 54 tratores de esteiras, o único tipo de máquina a apresentar baixa, de 37,9%, na comparação com janeiro de 2012.

O diretor observou que os últimos 12 meses tiveram crescimento de 7,8% sobre o mesmo período anterior. “Foram vendidas 70,8 mil máquinas de fevereiro de 2012 a janeiro de 2013 contra 65,7 mil de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012.”

PRODUÇÃO

Acompanhando o ritmo acelerado das vendas, a produção anotou em janeiro alta de 6,1% sobre dezembro último, para 6,1 mil unidades, impulsionada por aumento de 65,6% na comercialização de retroescavadeiras. Houve, porém, queda de 9,5% na comparação com janeiro de 2012, o que Rego chama de pontual.

“A produção de máquinas está em curva ascendente. A projeção de crescimento da safra é de 165 bilhões de toneladas da atual para 180 bilhões de toneladas”, salientou Rego.

EXPORTAÇÃO

As exportações de máquinas em janeiro de 2013 totalizaram 817 unidades, queda de 46,4% tanto na comparação com janeiro quanto com dezembro de 2012.

O diretor explicou: “Duas tendências negativas influenciaram esse resultado. Com as crises econômicas nos Estados Unidos e na Europa e a consequente valorização do real, houve perda de competitividade da indústria brasileira como um todo. Há seis anos, exportávamos cerca de 30 mil máquinas e hoje, 17 mil. Deixamos de vender volumes grandes para África do Sul e Estados Unidos. Fora isso, a América Latina é o nosso maior consumidor de máquinas, em especial a Argentina, que absorve mais de dois terços do que é produzido aqui e tem adotado medidas protecionistas para fortalecer a sua indústria, prejudicando as negociações com o Brasil.”

PROJEÇÕES

Com exceção das exportações, que devem continuar no patamar de 17 mil unidades no ano, a Anfavea prevê alta para o segmento de máquinas agrícolas e de construção em 2013. As vendas devem crescer de 4% a 5%, para 72,9 mil. E a produção, 3%, passando das 83,6 mil unidades fabricadas em 2012 para 86,2 mil unidades em 2013. “Além do acesso ao crédito, os agricultores serão atraídos pelas feiras do setor, que já esquentam as vendas no primeiro semestre”, concluiu.

Fonte: Automtive Business

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