São Paulo (SP): Assembleia dos Metalúrgicos aprova Campanha Emergencial de salários
Cerca de 15 mil trabalhadores metalúrgicos de São Paulo participaram da assembleia realizada na manhã de sábado (25), na rua Galvão Bueno, Liberdade, e aprovaram proposta de Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes de buscar junto aos sindicatos patronais e empresas a reposição salarial, diante do aumento da inflação.
Segundo o presidente Miguel Torres, a Pauta de Reivindicação da Campanha Emergencial será entregue no início da semana à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e aos sindicatos patronais. “Se os patrões se recusarem a negociar vamos buscar o repasse empresa por empresa e fazer greve, se for preciso”, afirmou.
ROMBO NO FGTS- Os trabalhadores também aprovaram a decisão da Força Sindical de entrar com ação coletiva judicial para cobrar a diferença da correção monetária que não vem sendo aplicada às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desde 1999.
Na assembleia, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, denunciou que, desde 1999, o saldo das contas vem sendo corrigido de maneira errada e anunciou que entrará terça-feira, dia 28, com uma ação coletiva junto ao Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com o artigo 2º da lei 8036/90, as contas devem ser atualizadas com juros, que é de 3% ao ano, mais correção monetária (TR- Taxa Referencial) mensalmente.
Paulinho denunciou que a TR vem sendo manipulada e deu exemplos: “Em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou 2,09% nas contas; em 2005, a inflação foi de 5,05% e aplicaram 2,83% nas contas; em 2009, a inflação foi de 4,11%, e as contas receberam só 0,7%. Desde setembro de 2012, a correção das contas tem sido de 0%. É o maior assalto da história do Brasil”, divulgou pra assembleia.
Segundo projeção feita pelo Escritório Meira Morais Advogados, de Brasília, o roubo nas contas do FGTS nos últimos 14 anos chega a R$ 313 bilhões.
ADESÃO- Os trabalhadores têm de aderir à ação para se beneficiar da futura decisão judicial. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo elaborou um termo de adesão que deve ser preenchido pelos trabalhadores. O trabalhador deve apresentar cópias de comprovante de identidade, de endereço, do nº do PIS ou Pasep e extrato (histórico) do Fundo de Garantia, que deve ser dado pela Caixa Econômica Federal.
Fonte: Força Sindical
Segundo o presidente Miguel Torres, a Pauta de Reivindicação da Campanha Emergencial será entregue no início da semana à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e aos sindicatos patronais. “Se os patrões se recusarem a negociar vamos buscar o repasse empresa por empresa e fazer greve, se for preciso”, afirmou.
ROMBO NO FGTS- Os trabalhadores também aprovaram a decisão da Força Sindical de entrar com ação coletiva judicial para cobrar a diferença da correção monetária que não vem sendo aplicada às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desde 1999.
Na assembleia, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, denunciou que, desde 1999, o saldo das contas vem sendo corrigido de maneira errada e anunciou que entrará terça-feira, dia 28, com uma ação coletiva junto ao Superior Tribunal de Justiça.
De acordo com o artigo 2º da lei 8036/90, as contas devem ser atualizadas com juros, que é de 3% ao ano, mais correção monetária (TR- Taxa Referencial) mensalmente.
Paulinho denunciou que a TR vem sendo manipulada e deu exemplos: “Em 2000, a inflação foi de 5,27% e o governo aplicou 2,09% nas contas; em 2005, a inflação foi de 5,05% e aplicaram 2,83% nas contas; em 2009, a inflação foi de 4,11%, e as contas receberam só 0,7%. Desde setembro de 2012, a correção das contas tem sido de 0%. É o maior assalto da história do Brasil”, divulgou pra assembleia.
Segundo projeção feita pelo Escritório Meira Morais Advogados, de Brasília, o roubo nas contas do FGTS nos últimos 14 anos chega a R$ 313 bilhões.
ADESÃO- Os trabalhadores têm de aderir à ação para se beneficiar da futura decisão judicial. O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo elaborou um termo de adesão que deve ser preenchido pelos trabalhadores. O trabalhador deve apresentar cópias de comprovante de identidade, de endereço, do nº do PIS ou Pasep e extrato (histórico) do Fundo de Garantia, que deve ser dado pela Caixa Econômica Federal.
Fonte: Força Sindical