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Seminário em Brasília reforça luta contra a terceirização

Termina hoje em Brasília, o Seminário “A terceirização no Brasil: Impactos, resistências e luta”. O evento, no Ministério Público do Distrito Federal, reúne 500 representantes do movimento sindical, academia, Judiciário, setor público e sociedade civil.

O objetivo é interceptar a ofensiva patronal e garantir meios negociados e legais que assegurem condições dignas de trabalho.

Os organizadores propõem uma luta ampla. Para a secretária de Relações do Trabalho da CUT, Maria das Graças Costa, é inadmissível pensar em retrocessos na legislação trabalhista. Ela alerta que “é preciso estar atento a quem são os aliados e os inimigos da classe trabalhadora”.
A sindicalista reforça a necessidade de ampliar a representação popular no Congresso Nacional: “Temos de eleger homens e mulheres com condição de nos representar. Não adianta nos juntarmos aqui, se quem está lá não nos representar”.

Diap - Em coletiva à imprensa dia 6, em São Paulo, o diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, havia alertado para a ofensiva patronal pela terceirização. Ele afirmou a jornalistas, blogueiros e sindicalistas: “Se eu listar os três objetivos do patronato brasileiro, nas questões do trabalho, certamente entre eles estará a mudança legal para liberar a terceirização selvagem”.

Supremo - Essa postura patronal se expressa também na luta judicial. O Supremo Tribunal Federal vai julgar ação civil pública da Celulose Nipo Brasileira. A empresa questiona a decisão do TRT-MG e do Tribunal Superior do Trabalho de condená-la por terceirizar a atividade-fim e impedi-la de manter essa prática. O STF aceitou que o caso fosse julgado como uma Ação de Repercussão Geral.
Isso significa que não é mais a demanda específica da empresa que está em pauta, mas sim se a terceirização da atividade-fim deve ser permitida no Brasil. E, assim, a decisão passará a referendar os demais julgamentos no País.

Beluzzo - Economista, professor e escritor, Luiz Gonzaga Belluzzo, que fez palestra sobre a precarização, criticou a ganância capitalista, apontando que a lógica é “vamos ganhar competitividade e flexibilizar o mercado de trabalho". "Sabe o que isso significa? Descer porrada em vocês”, advertiu.

Fonte: Agência Sindical

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